Mastologia

telefone São Paulo (11) 3394-5007

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Sobre o nosso núcleo

Criado em 2003, o Núcleo de Mastologia do Sírio-Libanês é formado por especialistas que aliam conhecimento e experiência, com agilidade de resolução, sofisticação tecnológica, atendimento integral multidisciplinar e, acima de tudo, atenção humanizada. O Núcleo atende mulheres e homens; crianças, adolescentes, adultos e idosos.

O tratamento contemporâneo de câncer de mama é um processo ativo e em evolução. O compartilhamento colaborativo de conhecimento entre várias especialidades médicas envolvidas no cuidado mamário aprimora esse processo, e encoraja todos os prestadores de cuidados de relacionados à mama a atingirem graus mais elevados de excelência. Infelizmente, porém, a abordagem integrada e multidisciplinar no atendimento de pacientes com câncer de mama não é praticada com coerência em vários países, incluindo o Brasil.

Nos EUA, somente uma parcela de pessoas que cuidam de pacientes com câncer de mama trabalha em equipes verdadeiramente integradas de especialistas, onde há um consenso de planejamento tratamento, assim como a comunicação permanente entre os membros da equipe multidisciplinar e os pacientes.

Endereço e horários

Hospital Sírio-Libanês Bela Vista
Rua Dona Adma Jafet, 115

Horário de atendimento
Segunda a Sexta-Feira: 08h às 20h
Sábado: 08h às 12h

Contato

telefoneSão Paulo (11) 3394-5007

Equipe

Nossa equipe é altamente especializada em cada área de atuação.

Equipe

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Equipe
Coordenador
Dr. José Luiz Barbosa Bevilacqua
CRM (SP) 78779

​​​Médicos
Dr. Alexandre Pupo Nogueira
CRM (SP) 84414

Dr. André Luís de Freitas Perina
CRM (SP) 100651

Dr. Carlos Alberto Valente
CRM (SP) 14802

Dr. Donizetti Ramos dos Santos
CRM (SP) 45329

Dr. Fabio Augusto Arruda de Oliveira
CRM (SP) 117073

Dr. Felipe Eduardo Martins de Andrade
CRM (SP) 73861

Dr. Jorge Saad Souen
CRM (SP) 9962

Dr. José Carlos Sadalla
CRM (SP) 97419

Dr. Lincon Jo Mori
CRM (SP) 73551

Dra. Paula Tambellini
CRM (SP) 105​.113

Dr. Paulo Roberto de Alcantara Filho
CRM (SP) 117482

Dr. Sandro Vinícius Machado Melo
CRM (SP) 115677

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Radioterapia

Radioterapia

Após a remoção parcial da mama, recomenda-se, de rotina, irradiar toda a região com a dosagem de energia de radiação de 45 a 50 Gy, seguida de dose de reforço na área tumoral (boost) de mais 10 Gy, minimizando a chance de retorno do tumor.

A duração média deste tratamento é de seis semanas, com aplicações de doses fracionadas.

Nos últimos anos vem sendo adotada a irradiação acelerada e parcial da mama, com a ideia de que a irradiação de toda mama não seria necessária, dado que as recidivas surgem quase sempre nas adjacências do tumor primário.

Este método representa uma alternativa à radioterapia convencional após o tratamento cirúrgico conservador da mama, com resultados semelhantes aos da terapia padrão.

Entretanto, a seleção judiciosa de casos que podem ser submetidos a esta nova forma de radioterapia é fundamental. Alguns cuidados devem ser tomados: seleção de tumores com até 3 cm, utilização da ressonância magnética de mamas na fase do planejamento cirúrgico pré-operatório, de forma a excluir casos de multicentricidade, e avaliação intra-operatória de margens.

Saiba Mais sobre Radioterapia intraoperatória no Sírio-Libanês

As aplicações de radiação intraoperatórias são realizadas no Serviço de Radioterapia do Sírio-Libanês. A cirurgia é iniciada de maneira habitual em sala cirúrgica próxima ao acelerador linear. Após a avaliação intraoperatória das margens, a paciente é transferida ainda anestesia para a sala de aplicação.

A radioterapia é então executada por meio de feixes de elétrons gerados em aceleradores lineares, em dose única de 21 Gy (que é equivalente à dose aplicada na radioterapia convencional) por aproximadamente sete minutos. Isso é feito após a colocação de um disco especial composto de chumbo, alumínio e silicone, posicionado entre a mama e a parede torácica, que impede a progressão da irradiação para pleura, pulmão e miocárdio.

O papel da radioterapia na parede torácica após a mastectomia é tema controverso. Deve-se recomendá-la em casos selecionados, de alto risco de falha loco-regionais, como diante de tumores volumosos (maiores que 5 cm), com comprometimento de pele ou da parede torácica, ou com muitos linfonodos acometidos na axila (mais do que três).

Na axila muito comprometida, com pelo menos três linfonodos afetados, é prudente se irradiar as outras vias de drenagem, que são a fossa supraclavicular e a cadeia torácica interna.

Quimioterapia

Quimioterapia

A quimioterapia pode ser administrada antes, após ou independentemente da cirurgia.

Saiba Mais sobre Quimioterapia

Antes da cirurgia

No caso de tumores localmente avançados, a quimioterapia prévia à cirurgia é capaz de reduzir a massa tumoral, facilitando a realização da cirurgia. Isso ocorre em aproximadamente 80% dos casos tratados e, algumas vezes. permite a mudança da indicação da cirurgia, que passa de mastectomia radical para conservadora. Nessa situação a quimioterapia é chamada neoadjuvante.

O esquema de quimioterapia mais empregado com esta finalidade é a combinação dos antracíclicos com taxanos. Apesar de não poder se assegurar aumento de sobrevida global com a quimioterapia neoadjuvante, sabemos que nos casos em que há boa resposta, o prognóstico costuma ser melhor. Além disso, a quimioterapia neoadjuvante oferece a chance de avaliar a quimiossensibilidade tumoral ao esquema de drogas adotado.

Depois da cirurgia

A quimioterapia aplicada depois da cirurgia tem o objetivo de reduzir o risco de metástases no futuro. Denominada adjuvante, é costumeiramente aplicada em casos em que o tumor tem mais de 1 cm de diâmetro ou quando existem linfonodos axilares comprometidos pela doença.

Além do tamanho do tumor e do acometimento de gânglios axilares, algumas características do tumor permitem identificar pacientes com maior ou menor chance de recidiva, ajudando o médico a decidir quanto a necessidade da quimioterapia adjuvante: presença de receptores estrogênicos e progesterônicos na superfície da célula tumoral, índices de agressividade (grau nuclear) e assinaturas genéticas favoráveis.

O tratamento sistêmico adjuvante, quando bem indicado, reduz o risco de morte pelo câncer de mama em 20 a 30%.

A combinação de drogas é mais eficiente do que a monoterapia na adjuvância. No passado, os esquemas CMF (ciclofosfamida, metotrexate e 5-fluoracil) e FAC (fluorouracil, adriamicina e ciclofosfamida) eram considerados padrão para a maioria dos casos. No entanto, esse esquema foi substituído com vantagem por tratamentos que contenham taxanos (docetaxel ou paclitaxel).

Hormonioterapia

Hormonioterapia

A hormonioterapia é uma das principais armas para o tratamento integrado do câncer de mama. Assim como a quimioterapia, pode ser administrada antes ou após a cirurgia.

A hormonioterapia costuma ser mais efetiva em pacientes pós-menopausa, visto que essas pacientes costumam apresentar tumores com elevadas concentrações de receptores de estrogênio e progesterona na superfície das células. O tratamento pode também ser empregado na pré-menopausa, desde que os tumores exibam receptores hormonais em sua superfície.

A hormonioterapia pode ser conduzida por meio de estratégias ablativas (retirada dos ovários – ooforectomia bilateral), competitivas (tamoxifeno) ou supressivas (inibidores de aromatase e análogos de GnRH).

Saiba Mais sobre Hormonioterapia

Pré-menopausa

Na pré-menopausa, nos casos em que os receptores hormonais são positivos, o tratamento hormonal adjuvante costuma ser realizado com a administração de medicamentos tamoxifeno na dose de 20mg/dia por cinco anos.

Nos casos em que a paciente apresente muitos linfonodos axilares comprometidos, é possível uma opção de bloqueio hormonal mais completo com ablação ovariana (cirúrgica ou química com análogos de GnRH) associada ao uso do tamoxifeno, para bloqueio hormonal total.

Pós-menopausa

Na pós-menopausa, em casos de receptores hormonais positivos, indica-se tamoxifeno e/ou inibidores de aromatase (anastrozole, exemestano ou letrozol) por pelo menos cinco anos.

A ação dos inibidores de aromatase se faz pelo bloqueio da produção de estrógeno fora do ovário.

A escolha entre tamoxifeno e/ou inibidor de aromatase é individual, considerando-se o acesso aos medicamentos e às condições clínicas da paciente. De modo geral, os inibidores de aromatase são mais bem tolerados e parecem ser um pouco mais eficientes quando só os receptores de estrogênio são positivos (receptores de progesterona negativos) ou o oncogene HER-2 estiver superexpresso.

Não existem estudos comparando a eficácia dos diferentes inibidores de aromatase.

Efeitos adversos

Atribui-se ao tratamento com tamoxifeno o eventual desenvolvimento de tromboembolismo, varizes intensas e cataratas oculares. Já os inibidores de aromatase estão relacionados a quadros de osteoporose acentuada e de dores osteoarticulares.

Quando a quimioterapia e a hormonioterapia adjuvantes são indicadas, elas não devem ser concomitantes, mas sequenciais. Primeiro a quimioterapia e depois a hormonioterapia.

Terapia Biológica

No tumor é possível se pesquisar a expressão de uma proteína codificada pelo oncogene HER-2. Os tumores que apresentam esta proteína bastante presente (+++) mostram-se geralmente mais agressivos e menos sensíveis à quimioterapia. No entanto, o desenvolvimento de uma forma de terapia biológica, um anticorpo contra esta proteína, tem se mostrado eficiente no tratamento dessa doença.

Para casos de tumores HER-2 positivos, o anticorpo monoclonal herceptina (trastuzumabe) contra a proteína de superfície celular HER-2 se mostra uma arma eficaz no controle da doença. No tratamento adjuvante, este medicamento diminui a frequência das recorrências em 50%. Aplicado a cada 21 dias de um a dois anos, tem uma dosagem de 4 a 6mg/kg.

Indica-se o trastuzumabe apenas se a reação imunohistoquímica para o HER-2 for +++, ou se for menos intensa, mas com teste de FISH (fluorescent in situ hibridization) positivo.

Seu uso pode ser concomitante com hormonioterapia ou radioterapia. Em relação à quimioterapia, não se pode usar simultaneamente trastuzumabe e antracíclicos porque se potencializa a cardiotoxicidade, e se recomenda usar a droga depois da quimioterapia. Entretanto, o uso concomitante com taxanos não é contraindicado.

Terapia Biológica

No tumor é possível se pesquisar a expressão de uma proteína codificada pelo oncogene HER-2. Os tumores que apresentam esta proteína bastante presente (+++) mostram-se geralmente mais agressivos e menos sensíveis à quimioterapia. No entanto, o desenvolvimento de uma forma de terapia biológica, um anticorpo contra esta proteína, tem se mostrado eficiente no tratamento dessa doença.

Para casos de tumores HER-2 positivos, o anticorpo monoclonal herceptina (trastuzumabe) contra a proteína de superfície celular HER-2 se mostra uma arma eficaz no controle da doença. No tratamento adjuvante, este medicamento diminui a frequência das recorrências em 50%. Aplicado a cada 21 dias de um a dois anos, tem uma dosagem de 4 a 6mg/kg.

Indica-se o trastuzumabe apenas se a reação imunohistoquímica para o HER-2 for +++, ou se for menos intensa, mas com teste de FISH (fluorescent in situ hibridization) positivo.

Seu uso pode ser concomitante com hormonioterapia ou radioterapia. Em relação à quimioterapia, não se pode usar simultaneamente trastuzumabe e antracíclicos porque se potencializa a cardiotoxicidade, e se recomenda usar a droga depois da quimioterapia. Entretanto, o uso concomitante com taxanos não é contraindicado.

​​​​​​​Carcinoma Ductal In Situ (CDIS)

​​​​​​​Carcinoma Ductal In Situ (CDIS)

O carcinoma ductal in situ de mama é uma forma muito inicial de neoplasia em que as células com características malignas não invadem a membrana basal subepitelial. Por isso, não atinge veias e linfáticos, não dá metástases e pode ser considerado como um pré-carcinoma.

Antes considerado raro, o carcinoma ductal in situ assumiu hoje grande importância na prática clínica diária. Com o emprego mais difundido do rastreamento mamográfico, o carcinoma ductal in situ corresponde a 10 a 30% dos casos de câncer de mama tratados nos serviços de mastologia.

Estima-se em 30% a chance de um o carcinoma ductal in situ não tratado evoluir para um lesão infiltrativa após 10 anos.

Saiba Mais sobre o tratamento

Mastectomia total, mastectomia preservadora de pele, adenectomia, ressecção segmentar e radioterapia complementar, são as formas de tratamento que podem ser empregadas no controle do carcinoma ductal in situ.

A mastectomia confere altíssima taxa de cura, por volta de 98%, independentemente de subtipo ou de grau nuclear. Ela pode ser acompanhada de reconstrução mamária imediata e realizada por novas variantes, técnicas que preservam a pele da mama (ou complexo aréolo-papilar em casos escolhidos), e é sempre uma excelente opção terapêutica em termos de proteção oncológica.

A melhor conduta cirúrgica contra o o carcinoma ductal in situ parece ser individualizada, sob medida para cada caso. Em função do risco de recorrência, a ​ressonância magnética é o melhor método de imagem para avaliar a extensão da doença e da disponibilidade de aderência ao seguimento superior.

Como regra geral, para tumores de até no máximo 4 cm, e com margens cirúrgicas livres, tem-se preferido recomendar ressecção segmentar e radioterapia complementar, indicando-se mastectomia nos demais casos, especialmente se a paciente não se dispuser à vigilância clínico-imagenológica.

A cirurgia pode ser do tipo mastectomia preservadora de pele ou adenectomia, seguidas de reconstrução mamária imediata. Nestas circunstâncias não se faz a radioterapia.

Sob o ponto de vista teórico, no combate do carcinoma ductal in situ não deveria ser realizada a dissecção axilar, por não haver em princípio risco de invasão linfática. Mas, na prática, casos extensos e mais agressivos ao microscópio muitas vezes, apresentam áreas de microinvasão ou invasão fraca em pontos isolados, difíceis de serem detectadas, podendo então existir comprometimento axilar. Nessas condições, é recomendável a biópsia do linfonodo sentinela.

Há dados que permitem recomendar o uso do tamoxifeno de maneira complementar em mulheres com carcinoma ductal in situ tratadas conservadoramente e cujos tumores apresentavam receptores estrogênicos. Isso reduz as chances de recidivas e evita tumor na mama do outro lado.

Reconstrução Mamária

​​​​​​​Reconstrução Mamária

Sempre que se realizar uma mastectomia total, deve-se procurar proceder à reconstrução mamária imediata, na mesma cirurgia, por técnicas de cirurgia oncoplástica. Quando não for possível, a reconstrução poderá ser feita meses depois.

Os resultados estéticos são bastante satisfatórios e as mulheres que se submetem à reconstrução sentem-se muito melhor do que as que não a fazem, com evidentes vantagens na preservação de sua autoestima e autoimagem.

Saiba Mais sobre as técnicas

Existem várias técnicas para a reconstrução e a escolha é sempre individualizada. São levados em conta aspectos como:

  • Tamanho das mamas.
  • Quantidade de pele retirada.
  • Quantidade de tecido adiposo abdominal.
  • Presença de cicatrizes prévias.
  • Preferência do paciente.

Basicamente podem ser usados retalhos com músculos e pele de outra região, como do abdômen (músculo reto abdominal) ou do dorso (músculo grande dorsal), e implantes de próteses expansoras, implantes de silicone ou, ainda, próteses expansoras com silicone.

O prognóstico oncológico não sofre interferência da reconstrução, mantendo-se a indicação da quimioterapia ou radioterapia, sempre que necessário. Porém, a radioterapia em mama reconstruída com silicone aumenta um pouco a frequência de complicações, como endurecimentos (contraturas de cápsula), retrações e assimetrias.

Em certos casos, a reconstrução mamária parece até melhorar a evolução, provavelmente pela melhor imunidade anticancerosa, favorecida pelo equilíbrio emocional.

Aréola e papila não são refeitas na mesma cirurgia da reconstrução da mama, porque nesta eventualidade ocorreriam muitas aberturas cirúrgicas da mama. Elas são reconstruídas posteriormente, com tatuagens, enxertos de pele da raiz da coxa, tecido do lábio da vulva ou transferência de parte do mamilo do outro lado.

Conheça o Núcleo de Mastologia
do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Blog do Sírio-Libanês