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Doenças Inflamatórias Intestinais

telefone São Paulo (11) 3394-5007

Destaque Marketing

Sobre o nosso núcleo

Criado em 2017, o Núcleo de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) do Hospital Sírio-Libanês tem como objetivo oferecer atendimento multidisciplinar com equipe especializada composta por gastroenterologistas clínicos, gastrocirurgiões, coloproctologistas, nutrólogos, enfermeiras, nutricionistas e psicólogos.

O núcleo oferece acompanhamento ambulatorial e atendimento a pacientes internados, identificando as necessidades de cada paciente e, quando necessário, realiza o encaminhamento para outros núcleos especializados do HSL como Endoscopia Digestiva, Radiologia Intervencionista e Centro de Infusão de Medicações.

Entre os diferenciais do Núcleo de DII, destaca-se o tratamento centrado no paciente, tendo como principal objetivo estabelecer a melhor relação médico-paciente, trazendo informações e orientações sobre a doença e sua cronicidade, promovendo a escolha compartilhada e individualizada do tratamento clínico e/ou cirúrgico, com foco em devolver ao paciente o bem-estar e a qualidade de vida.

A doença inflamatória intestinal (DII) engloba essencialmente duas enfermidades: a retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC), que são caracterizadas por inflamação crônica, de caráter progressivo e recorrente. Apesar de acometer principalmente jovens adultos, a DII pode ocorrer em todas as faixas etárias.

Endereço

Hospital Sírio-Libanês Bela Vista
Rua Dona Adma Jafet, 115

Contato

telefoneSão Paulo (11) 3394-5007

Equipe

Nossa equipe é altamente especializada em cada área de atuação.

Equipe

Nossa equipe é altamente especializada em cada área de atuação.

Coordenador
Marcelo Rodrigues Borba
CRM/CRO: 57447

Gastroenterologia
Dr. Alexandre de Souza Carlos
CRM/CRO: 122226
Dra. Andreia Vieira
CRM/CRO: 97843
Dra. Cristine Lengler
CRM/CRO: 79241
Dra. Luciane Reis Milani
CRM/CRO: 102760
Dra. Marjorie Argollo
CRM/CRO: 127444
Dr. Matheus Freitas Cardoso de Azevedo
CRM/CRO: 131006

Coloproctologia
Dr. Idblan Carvalho de Albuquerque
CRM/CRO: 84378
Dra. Mariane Gouveia Monteiro de Camargo
CRM/CRO: 150832

Pediatria
Dra. Jane Oba
CRM/CRO: 46448

Coordenador
Marcelo Rodrigues Borba
CRM/CRO: 57447

Gastroenterologia
Dr. Alexandre de Souza Carlos
CRM/CRO: 122226
Dra. Andreia Vieira
CRM/CRO: 97843
Dra. Cristine Lengler
CRM/CRO: 79241
Dra. Luciane Reis Milani
CRM/CRO: 102760
Dra. Marjorie Argollo
CRM/CRO: 127444
Dr. Matheus Freitas Cardoso de Azevedo
CRM/CRO: 131006

Coloproctologia
Dr. Idblan Carvalho de Albuquerque
CRM/CRO: 84378
Dra. Mariane Gouveia Monteiro de Camargo
CRM/CRO: 150832

Pediatria
Dra. Jane Oba
CRM/CRO: 46448

Retocolite Ulcerativa

A RCU é uma doença inflamatória crônica do intestino grosso, caracterizada por inflamação da camada superficial do cólon (mucosa). A inflamação inicia-se no reto (proctite), local onde se apresenta de forma mais intensa e pode se estender por todo o cólon de modo contínuo, sem nenhuma área de mucosa normal poupada.

Os sintomas consistem em diarreia com muco e sangue, dor anal, urgência evacuatória e cólicas em razão do aumento das contrações intestinais. Também pode causar manifestações extraintestinais, como artralgia/artrite, aftas orais, inflamação nos olhos e na pele, entre outras.

Retocolite Ulcerativa

A RCU é uma doença inflamatória crônica do intestino grosso, caracterizada por inflamação da camada superficial do cólon (mucosa). A inflamação inicia-se no reto (proctite), local onde se apresenta de forma mais intensa e pode se estender por todo o cólon de modo contínuo, sem nenhuma área de mucosa normal poupada.

Os sintomas consistem em diarreia com muco e sangue, dor anal, urgência evacuatória e cólicas em razão do aumento das contrações intestinais. Também pode causar manifestações extraintestinais, como artralgia/artrite, aftas orais, inflamação nos olhos e na pele, entre outras.

Doença de Crohn

A DC caracteriza-se por uma inflamação crônica que acomete todas as camadas da parede intestinal. Embora ocorra preferencialmente na porção final do intestino delgado (íleo), pode acometer da boca ao ânus e região perianal de forma salteada. Apresenta ainda potencial de evoluir com complicações, como estreitamentos intestinais (estenoses) e fístulas.

Os principais sintomas da doença são diarreia, dor abdominal, febre e eliminação de muco e sangue nas fezes quando o intestino grosso é acometido. Os pacientes também podem apresentar manifestações extraintestinais.

Doença de Crohn

A DC caracteriza-se por uma inflamação crônica que acomete todas as camadas da parede intestinal. Embora ocorra preferencialmente na porção final do intestino delgado (íleo), pode acometer da boca ao ânus e região perianal de forma salteada. Apresenta ainda potencial de evoluir com complicações, como estreitamentos intestinais (estenoses) e fístulas.

Os principais sintomas da doença são diarreia, dor abdominal, febre e eliminação de muco e sangue nas fezes quando o intestino grosso é acometido. Os pacientes também podem apresentar manifestações extraintestinais.

Conheça o Núcleo de Doenças Inflamatórias
Intestinais do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Perguntas Frequentes

Por Dr Marcelo Rodrigues Borba

Quando estamos falando de Doenças inflamatórias intestinais estamos falando da Retocolite ulcerativa e da Doença de Crohn . Existem outras causas de inflamação intestinal como doenças infecciosas tais como a tuberculose , mas que tem uma etiologia específica e que pode ser tratada.
A RCU e a Doença de Crohn tem uma causa ainda desconhecida e é mais crônica, podendo ser controlada com o tratamento adequado.

Tanto a Doença de Crohn como a Retocolite ulcerativa apresentam diarreia com sangue e muco, perda de peso, emagrecimento e queda do estado geral. Devido aos sintomas das DIIs os pacientes podem ficar restritos socialmente, sem capacidade de trabalho. Anemia, cansaço, dor abdominal são comuns limitando a vida dos pacientes.

A colonoscopia e os exames de imagem como a Tomografia Computadorizada e a ressonância magnética de abdome são importantes para o diagnóstico, associado a história clínica dos pacientes. Exames laboratoriais e um exame de fezes chamado Calprotectina fecal podem ajudar também no diagnóstico destas doenças.

Retocolite Ulcerativa
Caracteriza-se por inflamação da camada superficial do intestino grosso chamada de mucosa. A doença não tem causa definida, portanto não há tratamento específico para sua cura. No entanto, pode ser controlada através de medicamentos. É associada a vários fatores, tendo por base um componente hereditário e imunológico importantes. Afeta geralmente pessoas jovens, manifestando-se por diarreia com sangue vivo nas fezes. A inflamação tem características próprias e uma biópsia é obrigatória para diagnóstico diferencial, pela necessidade de se afastar outras entidades que cursam com inflamação intestinal, tais como as colites causadas por bactérias, vírus e parasitas.
Sinais e sintomas
Os pacientes apresentam diarreia crônica com sangue, sendo comum a anemia, frequentemente sem febre. O diagnóstico se confirma por exclusão de doenças com causas tratáveis.\ Uma retossigmoidoscopia com biópsia é sempre obrigatória.
A colonoscopia ajuda no diagnóstico e especialmente no rastreamento da displasia e do câncer colorretal nos casos com mais de 7 anos de doença. A colite ulcerativa também cursa com manifestações em outros órgãos como os olhos, as articulações, a pele, as vias biliares e o fígado.
Doença de Crohn
Doença de Crohn é uma doença inflamatória que pode acometer m qualquer parte do aparelho digestivo (desde a cavidade oral até a região anal) sendo mais comum na final do intestino delgado (íleo) e do intestino grosso (cólons).
Sua causa ainda não está esclarecida. Não é uma doença contagiosa e pode afetar tanto adultos como crianças, não havendo predominância de sexo.
Alguns fatores estão associados ao surgimento da doença e uma maior incidência dentro de núcleos familiares (10 a 25%) indica importância dos fatores genéticos. Outros fatores, tais como o contato com antígenos (vírus e bactérias), fatores ambientais (estilo de vida, tabagismo, hábitos alimentares) e emocionais, podem representar algum nível de importância em sua apresentação, caracterizando esta doença como multifatorial. Portanto, não há uma explicação definitiva para a causa da doença. É doença crônica e não há cura descrita. O tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico pode influenciar positivamente no controle da doença, permitindo longos períodos sem sintomas.
Sintomas
Estomatites (inflamações na boca), diarreia, dor no abdômen, perda de peso e febre são sintomas comuns. A inflamação do intestino delgado (principalmente do íleo terminal, em 80% dos casos) e do intestino grosso (colite) provoca diarreia com ou sem muco (secreção) e/ou sangue nas fezes. Apenas 1/3 dos casos apresenta doença restrita ao íleo terminal. Pode ocorrer estreitamento (estenose), em especial no intestino delgado. Os doentes apresentam distensão do abdome, dor do tipo cólica, com dificuldade para a eliminação de gases intestinais.
É possível também a ocorrência de fístulas. Um terço dos doentes com Crohn tem manifestações no ânus e região perianal. Esses trajetos fistulosos podem ser múltiplos e com grande destruição tecidual extensa, pela reação inflamatória própria da doença de Crohn e pela infecção secundária que ocorre na área afetada, prejudicando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Outros problemas podem surgir fora do tubo digestivo afetando a pele, articulações, olhos, fígado e vasos, conhecidos por manifestações extraintestinais.
Diagnóstico
A colonoscopia com biópsia e avaliação do íleo terminal é o melhor recurso para o diagnóstico da doença. A biópsia do material colhido na colonoscopia pode confirmar a suspeita. A tomografia computadorizada do abdome pode ser útil na identificação de fístulas entre alças intestinais e outras alterações. Outros exames como radiografias do abdome, exame contrastado do intestino delgado podem ajudar. Os exames laboratoriais também são importantes no diagnóstico.

O hábito intestinal é diferente para cada indivíduo. Mas é importante notar a consistência das fezes e se há a saída de muco ou sangue nas evacuações que são sinais de alarme para doenças intestinais. Dor abdominal em cólica e distensão abdominal são outros sintomas que temos que ficar atentos para avaliar o bom funcionamento intestinal. É claro que o funcionamento intestinal varia conforme a nossa alimentação e nem sempre ter algum destes sintomas é sinal de doença intestinal. Mas devemos nos preocupar quando estes sinais e sintomas são recorrentes e procurar acompanhamento médico.

Blog do Sírio-Libanês