O termo “cardiopatia congênita” abrange as anomalias do coração ou dos grandes vasos presentes ao nascimento. No Brasil, anualmente nascem aproximadamente 29.000 crianças com cardiopatia congênita, representando 1% do total de nascimentos.

As manifestações da cardiopatia congênita variam, podendo ocorrer logo após o nascimento, na infância ou adolescência. Algumas cardiopatias podem ser assintomáticas e, por isso, descobertas na vida adulta durante exames de rotina ou na ocorrência de uma descompensação clínica.

Estima-se que aproximadamente 80% crianças com cardiopatia congênita necessitam de cirurgia cardíaca, sendo a maioria delas ainda no primeiro ano de vida.

O ultrassom morfológico, realizado no pré-natal e o teste de coraçãozinho realizado entre 24 a 48 horas após o nascimento podem apontar sinais de cardiopatia. Além desses exames, a realização de eletrocardiograma, ecocardiograma e, principalmente, o acompanhamento com cardiologista pediátrico são necessários para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes com cardiopatia congênita.