A importância da amamentação e do pré-natal

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É fundamental desromantizarmos alguns conceitos que estão por trás de ter um bebê. Um deles é a amamentação. Sabemos que amamentar não é uma tarefa fácil. Há privação de sono, pouquíssimo tempo livre, falta de disposição para as demais tarefas (inclusive o autocuidado)... Ela exige muito da pessoa que amamenta, não sendo nem uma tarefa simples e nem natural. Amamentar é cultural, é uma escolha da mulher e é algo bastante solitário.

Uma das coisas que pode tornar o processo da amamentação uma experiência mais positiva é o acesso à informação de qualidade. Ou seja, aquela baseada em evidências científicas e de fácil acesso e compreensão para todas as pessoas que têm interesse em ler. Afinal, amamentar é um direito e não uma obrigação.

Vamos a um exemplo? Ninguém ama mais ou menos os filhos pela escolha de aleitamento. Mas, a pessoa que deseja seguir com a escolha de amamentar precisa de proteção com base nas leis e de rede de apoio — que pode ser composta pelo parceiro, família, profissionais de saúde, sociedade, empresas etc.

A importância do Leite Materno

O leite materno é o alimento padrão ouro para o bebê. Por isso, o mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado. A recomendação de amamentação e a sua oferta deve ser incentivada logo na primeira hora de vida, ainda na sala de parto (independente da via de nascimento). Além disso, a orientação é que o bebê se alimente exclusivamente do leite materno até os 6 meses e, depois disso, que ele continue fazendo parte da alimentação até 2 anos ou mais, juntamente com outros alimentos.

A importância do Pré-Natal

Associamos o pré-natal com o cuidado durante a gestação e com a preocupação em manter a pessoa gestante e o bebê saudáveis. Mas o pré-natal tem diversas funções durante o ciclo gravídico-puerperal, sendo uma delas apoiar e incentivar a amamentação.

Além de informações sobre a importância do leite materno, é fundamental que a mulher seja orientada sobre como realizar a ordenha, sobre os possíveis desafios que vai enfrentar durante a amamentação, pega e posição. É necessário também um ambiente acolhedor, onde possam ser solucionadas as dúvidas, os medos e os receios sobre a prática de amamentar para que a mulher se sinta apoiada e segura em relação ao processo a presença da rede de apoio e dos profissionais de saúde são fundamentais nesse período.

O bebê nasceu. E agora?

O cuidado pré-natal não acaba com o nascimento do bebê. A nova mamãe ainda deve ser acompanhada pelo seu Time de Saúde durante o puerpério e essa mesma equipe de profissionais deve estar preparada para realizar o acompanhamento da amamentação e ajudar com eventuais complicações que possam aparecer.

Durante o pré-natal é possível construir um Plano de Parto. Trata-se de um documento elaborado pela gestante, em conjunto com seu Time de Saúde, parar registrar as suas preferências, desejos e expectativas em relação ao parto e ao nascimento. O Plano de Parto também abrange questões como a posição durante o trabalho de parto, o uso de métodos não-farmacológicos para alívio da dor, presença de acompanhante no momento do nascimento, o contato pele a pele imediato e o desejo de amamentar ou não o bebê na primeira hora de vida.

Ter um plano de parto é importante para garantir que os desejos e direitos da pessoa que dará à luz sejam respeitados e considerados durante o processo de nascimento. Além disso, ele facilita a comunicação entre o Time de Saúde e a gestante, contribuindo para uma assistência individualizada e segura, fortalecendo ainda mais o vínculo entre mãe e o bebê desde os primeiros momentos de vida.

E, para apoiar as mamães nessa jornada, confira o depoimento da nossa paciente clicando aqui. Qualquer dúvida sobre amamentação, pré-natal e plano de parto, basta procurar o seu Time de Saúde.