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Cirurgia Robótica
São Paulo (11) 3394-5007
Sobre o nosso centro
O Hospital Sírio-Libanês foi um dos primeiros hospitais da América Latina a realizar uma cirurgia robotizada. O procedimento foi conduzido em 2000 pelo dr. Anuar Mitre, em São Paulo, concomitante com um cirurgião nos Estados Unidos.
Foi em 2008, no entanto, que a robótica passou a ser um recurso frequente no Hospital. Naquele ano, o Hospital Sírio-Libanês adquiriu dois robôs com a tecnologia Da Vinci — um exclusivo para cirurgias e outro para treinamentos. Esse investimento fez com que o Hospital Sírio-Libanês despontasse como uma das primeiras instituições da América Latina a fazer operações com robôs, tornando-se um centro de treinamento para esse tipo de cirurgia.
A experiência adquirida ao longo destes anos possibilitou ao Hospital Sírio-Libanês a criação, em junho de 2015, de um Centro de Cirurgia Robótica. A proposta é ampliar o intercâmbio entre as diferentes especialidades médicas que podem usar a tecnologia robótica para a realização de cirurgias.
O Centro de Cirurgia Robótica do Hospital Sírio-Libanês reúne alguns dos profissionais mais experientes em cirurgia robótica do País e profissionais que desejam iniciar o uso dessa tecnologia.
Endereço
Hospital Sírio-Libanês Bela Vista
Rua Dona Adma Jafet, 115
Contato
São Paulo (11) 3394-5007
Padrão de qualidade de primeiro mundo
- Segurança e precisão
- A cirurgia robótica pode ser considerada uma evolução da cirurgia minimamente invasiva laparoscópica. Ou seja, o cirurgião estabelece os acessos laparoscópicos e introduz a câmera e os instrumentos de trabalho no interior do corpo do paciente por meio de pequenas incisões feitas pelo robô. Com isso, o médico tem uma excelente visão para realizar a cirurgia, além de contar com movimentos precisos dos braços do robô.
- Vantagens em relação à cirurgia convencional (aberta)
- Menos invasiva/Cortes menores, reduz sangramentos, dores e risco de infecção, recuperação mais rápida do paciente e menor tempo de internação.
- Vantagens em relação à cirurgia laparoscópica
- Mais precisão nas cirurgias em locais de difícil acesso, como nas regiões de pelve, diafragma e saída do esôfago.
Melhor ergonomia — O cirurgião fica sentado em posição confortável, o que ajuda nas cirurgias longas.
Mais intuitivo — O robô reproduz movimentos similares aos do cirurgião. Na laparoscopia convencional, o mecanismo de movimentação dos instrumentos cirúrgicos é inverso. O cirurgião movimenta os dedos para a esquerda e a pinça se move para a direita. Visão tridimensional para os cirurgiões.
- Segurança
- O robô não faz nada sozinho. Qualquer movimento realizado por ele foi feito pelo cirurgião no console. No entanto, diante de ações imprevistas pelo cirurgião, a tecnologia robótica aciona um comando de segurança que trava provisoriamente a máquina, evitando danos ao paciente. Se o médico tirar o rosto da tela de controle, o robô também para automaticamente. Por serem mais complexas, as cirurgias robóticas seguem também um protocolo de checagem de todos os itens de segurança a cada uma hora de cirurgia, aproximadamente. O Centro de Cirurgia Robótica do Hospital Sírio-Libanês conta apenas com profissionais especializados e muito bem treinados para a realização desses procedimentos, o que garante indicadores de segurança iguais ou superiores aos de outros tipos de cirurgias.
Áreas de atuação
Prostatectomia
Ressecção transoral de tumor da faringe
Nefrectomia
Pieloplastia
Histerectomia
Retossigmoidectomia
Gastrectomia
Septação gástrica
Hepatectomia
Pancreatectomia
Correção de hérnia de hiato
Lobectomia pulmonar
Remoção de artéria mamária
Robô Da Vinci
Robô Da Vinci
O Centro de Cirurgia Robótica do Hospital Sírio-Libanês conta com dois robôs cirúrgicos Da Vinci (The Da Vinci Surgical System). Um deles é reservado para simulações de forma a garantir máxima precisão na operação; e outro é utilizado para as cirurgias.
Em junho de 2015, o Hospital Sírio-Libanês comprou um novo robô Da Vinci (até então o mais moderno do Brasil), devolvendo ao fabricante a versão mais antiga, adquirida em 2008.
O Da Vinci possui quatro braços, sendo que um deles carrega a câmera, enquanto os outros três ficam livres para portar instrumentos cirúrgicos, como pinças, tesouras e bisturi.
O ato cirúrgico é guiado por imagens fornecidas pela câmera introduzida no corpo do paciente. A câmera tem capacidade de ampliar em até dez vezes uma imagem, o que mantém a nitidez e a percepção de profundidade sem a abertura do abdômen ou do tórax.
O médico realiza a cirurgia a partir de uma mesa de controle. A movimentação dos instrumentos se faz pelo manuseio de dedais delicados. À medida que move as mãos e os dedos, o robô reproduz seus movimentos dentro do corpo do paciente.
Se o médico tirar o rosto da tela de controle, o robô para automaticamente. Além de um cirurgião no controle, outro fica ao lado do paciente para eventuais necessidades auxiliares.
O robô Da Vinci é ideal para cirurgias que envolvam grande detalhamento anatômico ou procedimentos cirúrgicos realizados em pequenos espaços e cavidades.
O Hospital Sírio-Libanês realiza entre 250 e 280 cirurgias por ano com o robô Da Vinci, a maioria delas urológica, em especial, para tratamento do câncer de próstata. No entanto, a procura dessa tecnologia para cirurgias em outras áreas do corpo vem crescendo. Exemplos de uso dessa tecnologia:
- Aparelho digestivo (pâncreas, fígado, hérnia de hiato, hérnias abdominais complexas)
- Cabeça e pescoço
- Próstata
- Rim
- Sistema reprodutor feminino (ginecologia)
Treinamento em Cirurgia Robótica
A aquisição de dois robôs Da Vinci, um exclusivo para treinamentos, permitiu ao Hospital Sírio-Libanês se tornar a primeira instituição da América Latina apta a ensinar médicos a realizarem cirurgias robóticas. Profissionais do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) — instituição com atendimento gratuito realizado via Sistema Único de Saúde (SUS) —, por exemplo, receberam treinamento de profissionais do Hospital Sírio-Libanês para realizarem cirurgias robóticas de urologia, de cabeça e pescoço e no aparelho digestivo.
Os treinamentos de cirurgia robótica duram, em média, oito horas. Durante esse período são passados aos cirurgiões desde ensinamentos mais básicos, como os relacionados ao funcionamento do robô, até os mais avançados, que envolvem técnicas de segurança, caso ocorra algum imprevisto com o paciente. Todos os médicos treinados para usarem o Da Vinci devem estar aptos também para realizarem cirurgias convencionais abertas ou laparoscópicas.
Treinamento em Cirurgia Robótica
A aquisição de dois robôs Da Vinci, um exclusivo para treinamentos, permitiu ao Hospital Sírio-Libanês se tornar a primeira instituição da América Latina apta a ensinar médicos a realizarem cirurgias robóticas. Profissionais do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) — instituição com atendimento gratuito realizado via Sistema Único de Saúde (SUS) —, por exemplo, receberam treinamento de profissionais do Hospital Sírio-Libanês para realizarem cirurgias robóticas de urologia, de cabeça e pescoço e no aparelho digestivo.
Os treinamentos de cirurgia robótica duram, em média, oito horas. Durante esse período são passados aos cirurgiões desde ensinamentos mais básicos, como os relacionados ao funcionamento do robô, até os mais avançados, que envolvem técnicas de segurança, caso ocorra algum imprevisto com o paciente. Todos os médicos treinados para usarem o Da Vinci devem estar aptos também para realizarem cirurgias convencionais abertas ou laparoscópicas.