Amamentação: Saiba Mais

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Amamentar é um ato fisiológico, que nutre o bebê, favorece o desenvolvimento de seu sistema imunológico e fortalece os vínculos afetivos entre mãe e filho. É recomendável o aleitamento natural exclusivo pelo período de 6 meses. Depois desse período, mesmo com a introdução de outros alimentos, a amamentação deve continuar de forma complementar, até mais de 1 ano.

A amamentação correta implica em alguns cuidados:

  • Higiene das mamas e mamilos.
  • Ambiente tranquilo, sem a observação curiosa de estranhos.
  • Posição materna sentada, com apoio de travesseiro nas costas.
  • Posição da criança encostada na mãe, com queixo na altura da mama, abocanhando a aréola (e não o mamilo, para evitar rachaduras).
  • Alternância da mama a ser oferecida em primeiro lugar em cada mamada, geralmente de 3 em 3 horas, até o bebê ficar satisfeito.
  • Uso de medicamentos pela mãe apenas com autorização médica.

Quando existe excesso de produção de leite, ou seja, o gotejamento, recomenda-se o esvaziamento manual ou mecânico, com bombinhas de aspiração. Havendo ingurgitamento (leite empedrado), pode-se aplicar compressas frias e usar spray de ocitocina nasal antes das mamadas.

O leite humano é formado de água, proteínas, gorduras, vitaminas, carboidratos e elementos minerais, com valor calórico de 600 a 700 kcal por litro.

Anticoncepcionais

A mulher que está amamentando não menstrua em média por quatro meses. Após este período, não havendo o desejo de engravidar, deverá utilizar os métodos anticoncepcionais de preferência não hormonais, de forma a evitar que estas substâncias contaminem o leite.

Quando a opção se dá por anticoncepção hormonal, a preferência recai sobre esquemas que só possuam progesterona, o que na prática não traz malefícios para o bebê e não reduz a quantidade de secreção láctea.

Mastite

Durante o período de amamentação, a complicação mais comum é a mastite (inflamação da glândula mamária), geralmente entre a segunda e quarta semanas após o parto. É geralmente provocada por bactérias (Staphylococcus aureus) presentes na boca dos bebês, que penetram na glândula pelos mamilos, por fissuras ou pelos orifícios ductais.

A mastite pode provocar febre, aumento de volume mamário, vermelhidão no local e muita dor ao amamentar. Mais comumente a mastite afeta apenas uma das mamas, podendo raramente evoluir para a formação de um abscesso.

O tratamento principal é a antibioticoterapia, associada a antitérmicos e analgésicos. Indica-se suspensão das mamas para favorecer seu esvaziamento, utilizando-se para isso sutiã apropriado ou enfaixamento. Geralmente não há necessidade de inibir a lactação. A mulher deixa de amamentar com o lado afetado, oferecendo apenas a outra mama. Abscessos precisam ser puncionados ou drenados cirurgicamente.

Acontece no Sírio-Libanês