Agosto Dourado: o que de fato é importante para a nutrição do bebê?

Foto_Blog_Agosto_Dourado.webp

Agosto é o mês da amamentação, marcado pela campanha de saúde Agosto Dourado. Mas a verdade é que a nutrição do bebê nos primeiros dois anos de vida merece atenção integral. Afinal, é nesse período que ele desenvolve não só o corpo, mas também a relação com os alimentos, os sabores e a rotina alimentar da família. Mas afinal, o que é realmente importante para o seu bebê se nutrir bem?

Leite materno: o primeiro alimento da nutrição do bebê

Até os seis meses de vida, a recomendação é que o leite materno seja a única fonte de alimentação do bebê. Ele oferece a nutrição completa do bebê, protege contra infecções e fortalece o vínculo com quem cuida. Além disso, traz benefícios para a saúde da mulher que amamenta, como:

  • Redução do risco de hemorragia pós-parto;
  • Diminuição das chances de câncer de mama, colo do útero e ovário no futuro.

Sabemos que nem sempre é possível amamentar, e tudo bem. O mais importante é que o bebê receba carinho, atenção e seja alimentado de forma segura e responsável. Cada família encontra seu caminho, e o apoio de profissionais de saúde é fundamental para garantir que as escolhas sejam saudáveis.

Comida de verdade desde o início da introdução alimentar

Ao começar a introdução alimentar, por volta dos seis meses de idade do bebê, as orientações são simples:

  • Priorize alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas,

legumes, arroz, feijão, carnes, ovos, raízes e cereais;

  • Evite ao máximo produtos ultraprocessados, como salgadinhos, biscoitos

recheados, sucos artificiais e iogurtes com sabor. Esses produtos, apesar da aparência “infantil”, podem prejudicar o paladar e a saúde do bebê.

Dicas para que a nutrição do bebê seja prazerosa e tranquila

1. Respeite os sinais do bebê
Nutrir também é escutar. Isso vale para a fome, mas também para a saciedade. Ofereça os alimentos com carinho e paciência, sem distrações (como televisão ou celular) e preste atenção aos sinais que a criança dá de que está satisfeita, mesmo que ainda não fale. Comer é também uma experiência de relação e descoberta.

2. Evite pressa e comparações
Cada bebê tem seu tempo. É comum que, no início, ele coma pouco ou brinque mais com a comida do que coma de fato. Isso faz parte do aprendizado. O mais importante é que esse momento seja prazeroso, sem pressões. A criança aprende observando e repetindo: se a família come bem, ela tende a seguir o exemplo.

3. Apoio faz toda a diferença
Cuidar da alimentação do bebê é um trabalho em equipe. Dividir tarefas, cuidar de quem cuida e contar com apoio da rede familiar, amigos ou profissionais pode aliviar o peso do dia a dia. Quando a pessoa responsável se sente apoiada, a nutrição acontece de forma mais leve no prato e no coração.