Lugar de mulher é onde ela quiser

Graças aos movimentos e à luta histórica e constante, a mulher tem ocupado novos e importantes espaços na sociedade. Contudo, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados, principalmente em relação à desigualdade de gênero, seja no mercado de trabalho, no acesso à educação, na saúde e até na participação política.

Mas afinal... qual a diferença entre as épocas passadas e a atualmente?

No contexto atual, ser mulher é poder, ao menos, ter liberdade de escolha, domínio sobre a sua própria vida e poder conquistar o seu espaço. Itens que deveriam ser básicos desde sempre e que, ainda hoje, encontra-se desafios.

A realidade é que, mesmo sendo itens básicos, sabe-se que há poucas décadas, meninas eram educadas para serem esposas, mães e excelentes donas de casa. Sem oportunidade de votar; sem possibilidade de trabalhar em outros locais que não o lar; sem a chance de escolher as próprias roupas; sem, muitas vezes, poder ter acesso à educação; e outras inúmeras tarefas comuns que eram consideradas “coisa de macho”. O tempo passou. Mas, ser mulher, continua sendo símbolo de resistência, força e coragem.

Só que a violência continua...

Infelizmente, parte significativa da sociedade ainda prefere cultivar valores e ideias antiquadas, não aceitando que todos nós somos iguais e temos os mesmos direitos. Aliás, isso faz parte da Declaração Universal de Direitos Humanos.

O termo “Violência contra a Mulher” resume diversos tipos de violência que acontecem no Brasil e no mundo por questões de gênero. Ou seja, mulheres são agredidas simplesmente porque são mulheres. E essas agressões não se limitam apenas ao ato físico, mas a atos lesivos que resultam em danos psicológicos, emocionais, financeiros, entre outros.

O que é a violência contra a mulher?

A violência contra a mulher reflete questões de ordens cultural, social e religiosa que se manifestam de formas distintas, podendo estar presente tanto no espaço público, quanto na vida privada. E, em geral, é imposta por pessoas que a mulher conhece, convive e em quem confia. É o caso de parentes, cônjuges, amigos e pessoas com quem ela se relaciona.

E o que esse assunto tem a ver com saúde?

Tudo! Saúde mental, física, bem-estar emocional e qualidade de vida estão totalmente conectados. Todas as mulheres merecem e devem ter tempo para si, seja para um passeio mais tranquilo, sair com quem gosta, fazer exercícios, viajar, ir para a balada, trabalhar onde quer, vestir o que gosta, se expressar, entre muitas outras coisas. Cuidar de si e impor determinados limites é também cuidar da saúde. Mente e corpo estão totalmente integrados em uma só pessoa.

Além disso, o Time de Saúde do Sírio-Libanês está sempre à disposição para orientar e cuidar de cada mulher cis ou trans com todo o carinho e respeito que merecem. Seguimos em frente e juntos!