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Movimentos Anormais e Dor

telefone São Paulo (11) 3394-5007

Destaque Marketing

Sobre o nosso núcleo

O Sírio-Libanês conta com um serviço especializado na avaliação, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doentes com dor de difícil controle ou resistente ao tratamento.

O Núcleo Avançado de Dor e Distúrbios do Movimento conta com um grupo de colaboradores experientes que atuam nas áreas de neurologia, neurocirurgia, fisiatria, anestesia, psiquiatria, psicologia, fisioterapia, entre outras. Todos exercem também atividades universitárias e contam em seu currículo com renomados trabalhos na área educacional, de pesquisa básica e clínica.

O serviço também responde pela avaliação e pelo tratamento de indivíduos com distúrbios do movimento, como tremor, doença de Parkinson, tiques, distonias e espasticidade.

Endereço

Hospital Sírio-Libanês Bela Vista
Rua Dona Adma Jafet, 115

Contato

telefoneSão Paulo (11) 3394-5007

Equipe

Nossa equipe é altamente especializada em cada área de atuação.

Equipe

Nossa equipe é altamente especializada em cada área de atuação.

Coordenador
Dr. Daniel Ciampi Araujo
CRM 108232

Equipe Médica:
Anestesiologia
Dra. Beatriz Leal Carvalho
CRM 164218

Dra. Christiane Pellegrino Rosa
CRM: 105203

Dra. Claudia Panossian Cohen
CRM 121205

Dr. Flavio Humberto de Souza Neves
CRM 103450

Dr. Joao Valverde Filho
CRM 42567

Dra. Lucila Muniz Barretto Volasco
CRM 72915

Dr. Marcio Matsumoto
CRM 108590

Dra. Roberta Cristina Risso
CRM 121321

Dra. Talitha Goncalez Lelis
CRM 116925

Fisiatria
Dr. Lin Tchia Yeng
CRM 58089

Neurocirurgia:
Dr. Kleber Paiva Duarte
CRM 79184

Dr. Erich Talamoni Fonoff
CRM 93868

Dr. Luciano Henrique Lopes Foroni
CRM 112082

Dr. Manoel Jacobsen Teixeira
CRM 17968

Neurologia:
Dr. Carlos Eduardo Altieri
CRM 70045

Dr. Douglas Kazutoshi Sato
CRM 96171

Dr. Helio Benito Scapolan
CRM 39931

Dr. Mateus Correa da Trindade
CRM 122559

Dr. Mauricio Lima Lobato
CRM 93922

Dra. Mônica Santoro Haddad
CRM 62327

Dr. Rubens Gisbert Cury
CRM 131445

Dra. Samira Luisa dos Apostolos Pereira
CRM 105734

Dra. Simone Waksman Torezan
CRM 72364

Coordenador
Dr. Daniel Ciampi Araujo
CRM 108232

Equipe Médica:
Anestesiologia
Dra. Beatriz Leal Carvalho
CRM 164218

Dra. Christiane Pellegrino Rosa
CRM: 105203

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CRM 121205

Dr. Flavio Humberto de Souza Neves
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Dra. Lucila Muniz Barretto Volasco
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Dra. Roberta Cristina Risso
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Dra. Talitha Goncalez Lelis
CRM 116925

Fisiatria
Dr. Lin Tchia Yeng
CRM 58089

Neurocirurgia:
Dr. Kleber Paiva Duarte
CRM 79184

Dr. Erich Talamoni Fonoff
CRM 93868

Dr. Luciano Henrique Lopes Foroni
CRM 112082

Dr. Manoel Jacobsen Teixeira
CRM 17968

Neurologia:
Dr. Carlos Eduardo Altieri
CRM 70045

Dr. Douglas Kazutoshi Sato
CRM 96171

Dr. Helio Benito Scapolan
CRM 39931

Dr. Mateus Correa da Trindade
CRM 122559

Dr. Mauricio Lima Lobato
CRM 93922

Dra. Mônica Santoro Haddad
CRM 62327

Dr. Rubens Gisbert Cury
CRM 131445

Dra. Samira Luisa dos Apostolos Pereira
CRM 105734

Dra. Simone Waksman Torezan
CRM 72364

Áreas de atuação

  • Apraxia de marcha

  • Cefaleia

  • Doença de Huntington

  • Doença de Wilson

  • Dores musculoesqueléticas

  • Neuropatia diabética

  • Ataxia

  • Distúrbios do movimento

  • Doenças de Parkinson

  • Dor aguda

  • Mioclonias

​​​​​​​​​Dor Aguda

A dor denominada aguda é aquela que surge repentinamente e tem sua duração limitada. Geralmente tem função de alertar o indivíduo da existência de alguma lesão ou disfunção geral no organismo.

Este tipo de dor pode ter duração mais prolongada, de até três meses. Dentre suas causas mais comuns estão as lesões traumáticas (contusões musculares), cólicas intestinais, a dismenorreia (cólicas menstruais), algumas cefaleias e as dores pós-operatórias ou relacionadas a infecções bacterianas (abscessos e furúnculos, otites, faringites etc.).

Quando se manifesta, pode ser um sinal de lesão na pele, nos músculos, nas vísceras ou no sistema nervoso central. Ela libera substâncias que ativam os nervos periféricos e centrais para conduzirem os estímulos até a medula espinal, onde a sensação dolorosa é modulada, e de lá para o cérebro a fim de avisá-lo de que, em determinado ponto, existe um problema. Isso leva a pessoa a adotar comportamentos com o intuito de afastar ou eliminar a causa da dor.

O tratamento depende da causa da dor e, normalmente, envolve vários profissionais, como médicos, fisioterapeutas e psicólogos.

​​​​​​​​​Dor Aguda

A dor denominada aguda é aquela que surge repentinamente e tem sua duração limitada. Geralmente tem função de alertar o indivíduo da existência de alguma lesão ou disfunção geral no organismo.

Este tipo de dor pode ter duração mais prolongada, de até três meses. Dentre suas causas mais comuns estão as lesões traumáticas (contusões musculares), cólicas intestinais, a dismenorreia (cólicas menstruais), algumas cefaleias e as dores pós-operatórias ou relacionadas a infecções bacterianas (abscessos e furúnculos, otites, faringites etc.).

Quando se manifesta, pode ser um sinal de lesão na pele, nos músculos, nas vísceras ou no sistema nervoso central. Ela libera substâncias que ativam os nervos periféricos e centrais para conduzirem os estímulos até a medula espinal, onde a sensação dolorosa é modulada, e de lá para o cérebro a fim de avisá-lo de que, em determinado ponto, existe um problema. Isso leva a pessoa a adotar comportamentos com o intuito de afastar ou eliminar a causa da dor.

O tratamento depende da causa da dor e, normalmente, envolve vários profissionais, como médicos, fisioterapeutas e psicólogos.

​​​​​​​​​Dor Periarticular

A dor periarticular origina-se nos tendões, entésios, ligamentos, bainhas tendíneas, tecidos peritendíneos e bolsas serosas. Ou seja, de estruturas providas de abundantes terminações nervosas livres e sensíveis aos estímulos mecânicos (pressão, tração, fricção) e químicos (prostaglandinas, histamina, serotonina, citocinas).

As periartropatias ocorrem principalmente ao redor do joelho, quadril, ombro e cotovelo.

As periartropatias mais comuns são: bursite subacromial, bursite olecraniana, bursite do íliopsoas, bursite trocantérica, bursite pré-patelar, tendinite da bainha dos rotadores, tendinite biciptal, tendinite de De Quervain, tendinite de Achiles, epicondilite lateral, epicondilite medial e fasciíte plantar1, 2.

​​​​​​​​​Dor Periarticular

A dor periarticular origina-se nos tendões, entésios, ligamentos, bainhas tendíneas, tecidos peritendíneos e bolsas serosas. Ou seja, de estruturas providas de abundantes terminações nervosas livres e sensíveis aos estímulos mecânicos (pressão, tração, fricção) e químicos (prostaglandinas, histamina, serotonina, citocinas).

As periartropatias ocorrem principalmente ao redor do joelho, quadril, ombro e cotovelo.

As periartropatias mais comuns são: bursite subacromial, bursite olecraniana, bursite do íliopsoas, bursite trocantérica, bursite pré-patelar, tendinite da bainha dos rotadores, tendinite biciptal, tendinite de De Quervain, tendinite de Achiles, epicondilite lateral, epicondilite medial e fasciíte plantar1, 2.

​​​​​​​​​Dor Pós-traumática

A dor pós-trauma apresenta diversas graduações, indo desde um simples corte na ponta de um dedo até os grandes politraumas, como acidentados por grandes quedas, por acidentes com automóveis etc.

O paciente de trauma (aqui se referindo aos politraumatizados) poderá, em seu atendimento inicial, apresentar nível de consciência alterado. Muitas vezes poderá ser intubado, imobilizado e apresentar reações comportamentais exacerbadas, como o pânico. Essas situações muitas vezes impossibilitam ou dificultam a avaliação do nível de dor.

As origens deste tipo de dor podem ser várias, entre elas:

  • Os ferimentos propriamente ditos, como cortes, contusões, fraturas, queimaduras e arrancamentos.
  • O intenso estresse, caracterizando o comportamento emocional.
  • Os procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como drenos, curativos, injeções etc.
  • A dor pós-trauma requer, muitas vezes, uma analgesia com medicamentos potentes e de ação rápida. Os medicamentos podem ser administrados de forma continua ou intermitente. Uma das formas pode ser por meio de bomba de PCA ou analgesia controlada pelo paciente (ACP).

​​​​​​​​​Dor Pós-traumática

A dor pós-trauma apresenta diversas graduações, indo desde um simples corte na ponta de um dedo até os grandes politraumas, como acidentados por grandes quedas, por acidentes com automóveis etc.

O paciente de trauma (aqui se referindo aos politraumatizados) poderá, em seu atendimento inicial, apresentar nível de consciência alterado. Muitas vezes poderá ser intubado, imobilizado e apresentar reações comportamentais exacerbadas, como o pânico. Essas situações muitas vezes impossibilitam ou dificultam a avaliação do nível de dor.

As origens deste tipo de dor podem ser várias, entre elas:

  • Os ferimentos propriamente ditos, como cortes, contusões, fraturas, queimaduras e arrancamentos.
  • O intenso estresse, caracterizando o comportamento emocional.
  • Os procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como drenos, curativos, injeções etc.
  • A dor pós-trauma requer, muitas vezes, uma analgesia com medicamentos potentes e de ação rápida. Os medicamentos podem ser administrados de forma continua ou intermitente. Uma das formas pode ser por meio de bomba de PCA ou analgesia controlada pelo paciente (ACP).

​​​​​​​​​Dores Musculoesqueléticas

A dor é a queixa mais comum em casos de afecções musculoesqueléticas e principal causa de afastamento e incapacidades em trabalhadores no mundo todo. As dores musculoesqueléticas podem ocorrer em condições agudas e crônicas, ser localizada ou difusa, decorrer de comprometimento de estruturas articulares, tendíneas, ósseas, dos músculos e suas fáscias2.

A dor nem sempre traduz ocorrência de lesão tecidual identificável. Muitas vezes existe discordância entre os achados dos métodos de imagem e a condição clínica correspondente, como ocorre em alguns casos de artrose.

Uma anamnese cuidadosa, aliada ao exame clínico detalhado e aos exames complementares pertinentes, são fundamentais para se obter diagnóstico clínico e planejar os tratamentos.

Os fatores biopsicossociais também devem ser considerados, por serem desencadeantes e ou agravantes das dores de origem musculoesquelética1, 2.

Conheça mais sobre dores musculoesqueléticas:

  • Bursites
  • Entesopatias
  • Osteoartrite ou osteoartrose
  • Síndrome fibromiálgica
  • Tendinopatias
  • Dor Pós-Traumática
  • Dor Herpes Zoster

​​​​​​​​​Dores Musculoesqueléticas

A dor é a queixa mais comum em casos de afecções musculoesqueléticas e principal causa de afastamento e incapacidades em trabalhadores no mundo todo. As dores musculoesqueléticas podem ocorrer em condições agudas e crônicas, ser localizada ou difusa, decorrer de comprometimento de estruturas articulares, tendíneas, ósseas, dos músculos e suas fáscias2.

A dor nem sempre traduz ocorrência de lesão tecidual identificável. Muitas vezes existe discordância entre os achados dos métodos de imagem e a condição clínica correspondente, como ocorre em alguns casos de artrose.

Uma anamnese cuidadosa, aliada ao exame clínico detalhado e aos exames complementares pertinentes, são fundamentais para se obter diagnóstico clínico e planejar os tratamentos.

Os fatores biopsicossociais também devem ser considerados, por serem desencadeantes e ou agravantes das dores de origem musculoesquelética1, 2.

Conheça mais sobre dores musculoesqueléticas:

  • Bursites
  • Entesopatias
  • Osteoartrite ou osteoartrose
  • Síndrome fibromiálgica
  • Tendinopatias
  • Dor Pós-Traumática
  • Dor Herpes Zoster

​​​​​​​​​Entesopatias

O entésio é a zona de inserção das fibras tendíneas, ligamentares ou capsulares nos ossos. A entesopatia pode ser decorrente de afecções traumáticas, degenerativas, metabólicas, inflamatórias ou iatrogênicas.

Na entesopatia inflamatória, as lesões inflamatórias do entésio (entesite) são seguidas de erosão óssea no local de inserção da cápsula, tendão ou ligamento; subsequentemente ocorre ossificação. A entesopatia, entretanto, pode ser um achado radiológico assintomático.

​​​​​​​​​Entesopatias

O entésio é a zona de inserção das fibras tendíneas, ligamentares ou capsulares nos ossos. A entesopatia pode ser decorrente de afecções traumáticas, degenerativas, metabólicas, inflamatórias ou iatrogênicas.

Na entesopatia inflamatória, as lesões inflamatórias do entésio (entesite) são seguidas de erosão óssea no local de inserção da cápsula, tendão ou ligamento; subsequentemente ocorre ossificação. A entesopatia, entretanto, pode ser um achado radiológico assintomático.

​​​​​​​​​Bursites

Situadas em áreas de atrito entre os tendões e ossos, por exemplo, as bursas possibilitam deslizamento fácil, suave e harmônico das estruturas em locais em que há acentuado grau de movimento, mesmo na ausência de articulação verdadeira.

Quando lesadas, inflamam-se, gerando espessamento da parede e aumento do líquido sinovial. As bursas podem ser sede de lesões microtraumáticas, inflamatórias, infecciosas ou tumorais. Nas bursites superficiais, a dor pode ser alvo de lesões microtraumáticas, inflamatórias, infecciosas ou tumorais.

​​​​​​​​​Bursites

Situadas em áreas de atrito entre os tendões e ossos, por exemplo, as bursas possibilitam deslizamento fácil, suave e harmônico das estruturas em locais em que há acentuado grau de movimento, mesmo na ausência de articulação verdadeira.

Quando lesadas, inflamam-se, gerando espessamento da parede e aumento do líquido sinovial. As bursas podem ser sede de lesões microtraumáticas, inflamatórias, infecciosas ou tumorais. Nas bursites superficiais, a dor pode ser alvo de lesões microtraumáticas, inflamatórias, infecciosas ou tumorais.

​​​​​​​​​Osteoartrite

A osteoartrite, também chamada por osteoartrose, caracteriza-se pela alteração funcional da articulação sinovial (comprometimento do movimento e ou da estabilidade articular).

Acredita-se que a artrose afete a articulação como um todo, comprometendo a sinóvia, a cápsula, o osso subcondral, a cartilagem, embora sejam mais notáveis a perda da cartilagem articular e as alterações no osso subcondral.

A doença é resultado de lesão e reparação aberrante tecidual, como reação à lesão primária. A história natural, os fatores de risco, a progressão e a evolução variam de acordo com a articulação comprometida, o que explica a heterogeneidade das diversas condições que acarreta1, 2.

Muitos doentes com evidências radiológicas de artrose não apresentam sintomas, que geralmente instalam-se de maneira lenta e insidiosa.

A dor melhora com o repouso, piora com as atividades (sintoma mais importante da artrose), é mais acentuada no fim do dia e durante a manhã, ao acordar. Dores noturnas podem ocorrer quando o doente muda a posição.

O tratamento da osteoartrose visa a aliviar os sintomas, preservar ou melhorar a função articular, reduzir a incapacidade e controlar os fatores que aceleram sua progressão1, 2.

A artrite reumatoide, artrite soro negativa, outras artrites específicas de natureza autoimunes, imunoalérgicas, infecciosas podem também causar dor. Quadro clínico, exames séricos e de imagem auxiliam o diagnóstico clínico.

​​​​​​​​​Osteoartrite

A osteoartrite, também chamada por osteoartrose, caracteriza-se pela alteração funcional da articulação sinovial (comprometimento do movimento e ou da estabilidade articular).

Acredita-se que a artrose afete a articulação como um todo, comprometendo a sinóvia, a cápsula, o osso subcondral, a cartilagem, embora sejam mais notáveis a perda da cartilagem articular e as alterações no osso subcondral.

A doença é resultado de lesão e reparação aberrante tecidual, como reação à lesão primária. A história natural, os fatores de risco, a progressão e a evolução variam de acordo com a articulação comprometida, o que explica a heterogeneidade das diversas condições que acarreta1, 2.

Muitos doentes com evidências radiológicas de artrose não apresentam sintomas, que geralmente instalam-se de maneira lenta e insidiosa.

A dor melhora com o repouso, piora com as atividades (sintoma mais importante da artrose), é mais acentuada no fim do dia e durante a manhã, ao acordar. Dores noturnas podem ocorrer quando o doente muda a posição.

O tratamento da osteoartrose visa a aliviar os sintomas, preservar ou melhorar a função articular, reduzir a incapacidade e controlar os fatores que aceleram sua progressão1, 2.

A artrite reumatoide, artrite soro negativa, outras artrites específicas de natureza autoimunes, imunoalérgicas, infecciosas podem também causar dor. Quadro clínico, exames séricos e de imagem auxiliam o diagnóstico clínico.

​​​​​​​​​Tendinopatias

As tendinopatias degenerativas são consequências de microtraumatismos repetitivos, decorrentes do atrito anormal contra superfícies ósseas e ou do estiramento tecidual resultando em microrroturas das fibras colágenas.

Áreas tendíneas mal vascularizadas podem ser sede de fenômenos isquêmicos. O comprometimento tendíneo pode ser agudo ou crônico e resultar em rotura do tendão nas áreas fragilizadas por focos de necrose.

A dor acentua-se à solicitação mecânica e é localizada e ou irradiada ao longo do tendão acometido ou dos músculos vizinhos a ele1.

O diagnóstico é fundamentado no desencadeamento da dor à palpação dos tendões, ao seu estiramento passivo ou ao seu tensionamento durante a contração muscular. Manobras que acarretem atrito do tendão contra superfícies ósseas podem reproduzir a dor. Bloqueios anestésicos podem ser utilizados para diferenciar a origem tendínea da dor miofascial.

Não se usa corticoides de depósito ou fluorados (triancinolona, dexametasona, betametasona) devido a ação atrofiante e a favorecer a precipitação de cristais de apatita2.

​​​​​​​​​Tendinopatias

As tendinopatias degenerativas são consequências de microtraumatismos repetitivos, decorrentes do atrito anormal contra superfícies ósseas e ou do estiramento tecidual resultando em microrroturas das fibras colágenas.

Áreas tendíneas mal vascularizadas podem ser sede de fenômenos isquêmicos. O comprometimento tendíneo pode ser agudo ou crônico e resultar em rotura do tendão nas áreas fragilizadas por focos de necrose.

A dor acentua-se à solicitação mecânica e é localizada e ou irradiada ao longo do tendão acometido ou dos músculos vizinhos a ele1.

O diagnóstico é fundamentado no desencadeamento da dor à palpação dos tendões, ao seu estiramento passivo ou ao seu tensionamento durante a contração muscular. Manobras que acarretem atrito do tendão contra superfícies ósseas podem reproduzir a dor. Bloqueios anestésicos podem ser utilizados para diferenciar a origem tendínea da dor miofascial.

Não se usa corticoides de depósito ou fluorados (triancinolona, dexametasona, betametasona) devido a ação atrofiante e a favorecer a precipitação de cristais de apatita2.

​​​​​​​​​Síndrome Fibromiálgica

A síndrome fibromiálgica é caracterizada pela ocorrência de dor difusa e migratória, acima e abaixo da cintura, à direita e à esquerda do corpo, durando mais de três meses. Há identificação da dor a palpação em, pelo menos, 11 dos 18 pontos dolorosos preconizados pelo Colégio Americano de Reumatologia.

O diagnóstico é fundamentalmente clínico, embora existam várias pesquisas sobre os mecanismos envolvidos na etiologia da síndrome fibromiálgica. Esse tema, bastante controverso, envolve uma heterogeneidade de fatores psicológicos, bem como fatores neuroendócrinos e variáveis individuais e sociais.

Há queixas de rigidez articular (80% dos casos), fadiga generalizada, parestesias e adormecimentos (50% a 75%), sensação de inchaço e edema nas mãos, pés e tornozelos, síndrome do intestino irritável (60%), síndrome de bexiga irritável (40% a 60%), cefaleias crônicas (40%), síndrome das pernas ou braços inquietos (31%), intolerância ao frio (30%), síndrome de sensibilidade química múltipla e sono não reparador. O doente acorda cansado e com dor difusa pelo corpo1.

Apesar de os doentes ficarem aliviados por sua doença não ser maligna ou progressiva, pelo fato de os exames laboratoriais e de imagem não acusarem anormalidades há grande frustrações e fantasias quanto às causas e os tratamentos da síndrome fibromiálgica, gerando mais estresse, ansiedade e depressão.

​​​​​​​​​Síndrome Fibromiálgica

A síndrome fibromiálgica é caracterizada pela ocorrência de dor difusa e migratória, acima e abaixo da cintura, à direita e à esquerda do corpo, durando mais de três meses. Há identificação da dor a palpação em, pelo menos, 11 dos 18 pontos dolorosos preconizados pelo Colégio Americano de Reumatologia.

O diagnóstico é fundamentalmente clínico, embora existam várias pesquisas sobre os mecanismos envolvidos na etiologia da síndrome fibromiálgica. Esse tema, bastante controverso, envolve uma heterogeneidade de fatores psicológicos, bem como fatores neuroendócrinos e variáveis individuais e sociais.

Há queixas de rigidez articular (80% dos casos), fadiga generalizada, parestesias e adormecimentos (50% a 75%), sensação de inchaço e edema nas mãos, pés e tornozelos, síndrome do intestino irritável (60%), síndrome de bexiga irritável (40% a 60%), cefaleias crônicas (40%), síndrome das pernas ou braços inquietos (31%), intolerância ao frio (30%), síndrome de sensibilidade química múltipla e sono não reparador. O doente acorda cansado e com dor difusa pelo corpo1.

Apesar de os doentes ficarem aliviados por sua doença não ser maligna ou progressiva, pelo fato de os exames laboratoriais e de imagem não acusarem anormalidades há grande frustrações e fantasias quanto às causas e os tratamentos da síndrome fibromiálgica, gerando mais estresse, ansiedade e depressão.

​​​​​​​​​Herpes Zoster

O herpes zoster (HZ) se apresenta como uma erupção de vesículas em resposta ao vírus da varicela. As dores são localizadas no trajeto de um ou mais nervos na maioria dos pacientes. As lesões podem ou não estar presentes, mas surgem frequentemente de um dos lados do corpo. O tórax e a face são as regiões mais comumente acometidas, em 75% dos casos.

Apesar das vesículas desaparecerem dentro de duas a quatro semanas, a natureza e a duração da dor pode variar. A dor pode persistir em uma porcentagem dos pacientes após a resolução da infecção aguda. Essa dor, quando permanece é definida como "neuralgia pós-herpética", de difícil controle, podendo se prolongar por meses a anos.

​​​​​​​​​Herpes Zoster

O herpes zoster (HZ) se apresenta como uma erupção de vesículas em resposta ao vírus da varicela. As dores são localizadas no trajeto de um ou mais nervos na maioria dos pacientes. As lesões podem ou não estar presentes, mas surgem frequentemente de um dos lados do corpo. O tórax e a face são as regiões mais comumente acometidas, em 75% dos casos.

Apesar das vesículas desaparecerem dentro de duas a quatro semanas, a natureza e a duração da dor pode variar. A dor pode persistir em uma porcentagem dos pacientes após a resolução da infecção aguda. Essa dor, quando permanece é definida como "neuralgia pós-herpética", de difícil controle, podendo se prolongar por meses a anos.

​​​​​​​​​Neuralgia Pós-Herpética

A neuralgia pós-herpética é infrequente em pacientes abaixo dos 40 anos de idade, mas é comum em idosos. Além da idade, outros fatores de risco são responsáveis pelo prolongamento da dor:

  • Grande intensidade da dor aguda durante a fase das vesículas.
  • Gravidade das lesões vesiculares.
  • Alteração sensitiva na área acometida pelas lesões.

Assim como em outras doenças crônicas, a neuralgia pós-herpética pode acarretar depressão, alteração do humor e disfunção psíquica e física como consequência da dor persistente.

​​​​​​​​​Neuralgia Pós-Herpética

A neuralgia pós-herpética é infrequente em pacientes abaixo dos 40 anos de idade, mas é comum em idosos. Além da idade, outros fatores de risco são responsáveis pelo prolongamento da dor:

  • Grande intensidade da dor aguda durante a fase das vesículas.
  • Gravidade das lesões vesiculares.
  • Alteração sensitiva na área acometida pelas lesões.

Assim como em outras doenças crônicas, a neuralgia pós-herpética pode acarretar depressão, alteração do humor e disfunção psíquica e física como consequência da dor persistente.

​​​​​​​​​Dor após Acidente Vascular Cerebral

O sistema nervoso depende de sua integridade para o reconhecimento das sensações como o tato, temperatura, movimentação dos membros, dor etc. Existem condições em que se perde a harmonia do reconhecimento das sensações, como em alguns casos de acidente vascular cerebral. A obstrução de pequenos vasos sanguíneos ocasiona lesão em porções profundas do cérebro, ocorrendo alterações no órgão de reconhecimento das sensações.

Com isso, há deturpação na sensibilidade do corpo sendo esta em geral desagradável, descrita pelos pacientes como dor. Pode haver inclusive desencadeamento de sensações de queimor, choque e dor com simples toque da roupa no local afetado, o que é chamado de alodínea (sensação desagradável ou de dor com estímulos em geral inofensivos).

Também é conhecida por “dor de origem central”, pois acomete regiões do sistema nervoso central (cérebro e tronco encefálico) ou “dor de origem talâmica”, sendo o tálamo a região profunda do cérebro envolvida no processamento de informações sensitivas.

O diagnóstico deve ser feito por médico neurologista, sendo necessário estabelecer a causa das lesões para a prevenção de novos episódios.

​​​​​​​​​Dor após Acidente Vascular Cerebral

O sistema nervoso depende de sua integridade para o reconhecimento das sensações como o tato, temperatura, movimentação dos membros, dor etc. Existem condições em que se perde a harmonia do reconhecimento das sensações, como em alguns casos de acidente vascular cerebral. A obstrução de pequenos vasos sanguíneos ocasiona lesão em porções profundas do cérebro, ocorrendo alterações no órgão de reconhecimento das sensações.

Com isso, há deturpação na sensibilidade do corpo sendo esta em geral desagradável, descrita pelos pacientes como dor. Pode haver inclusive desencadeamento de sensações de queimor, choque e dor com simples toque da roupa no local afetado, o que é chamado de alodínea (sensação desagradável ou de dor com estímulos em geral inofensivos).

Também é conhecida por “dor de origem central”, pois acomete regiões do sistema nervoso central (cérebro e tronco encefálico) ou “dor de origem talâmica”, sendo o tálamo a região profunda do cérebro envolvida no processamento de informações sensitivas.

O diagnóstico deve ser feito por médico neurologista, sendo necessário estabelecer a causa das lesões para a prevenção de novos episódios.

Dor no Amputado

Ao longo da vida, todas as pessoas estão sujeitas a acidentes ou a doenças que levem a perda de membros e partes do corpo. Frequentemente, após uma amputação, a sensação do membro ou parte do corpo perdida ainda persiste. Essa sensação é chamada de "fenômeno fantasma" e é provavelmente gerada pela manutenção, no esquema corporal presente em nosso sistema nervoso, do membro fisicamente perdido.

É possível dizer que há um mapa do corpo no cérebro que corresponde ao corpo físico. Quando há uma amputação, persiste o mapa cerebral, que continua gerando a sensação de presença do membro mesmo na sua ausência. Esse fenômeno é totalmente normal e pode estar acompanhado de vários outros, como a sensação de movimentação, aumento ou diminuição de tamanho ou comprimento do membro.

As porções do corpo que mais frequentemente estão associadas ao desenvolvimento do "fenômeno fantasma" são os membros superiores (braços, mãos e dedos) ou membros inferiores (pernas, pés e artelhos), mas também pode ocorrer em outras partes do corpo como na face (nariz), mamas e órgãos genitais.

O "fenômeno fantasma" é considerado fisiológico e não requer tratamento a não ser quando associado a sensações desagradáveis, como a dor no membro fantasma. A dor relacionada à amputações pode ser de dois tipos:

  • Dor no membro fantasma: Sensação desagradável na porção do membro que não mais existe.
  • Dor no coto de amputação: Relacionada ao local em que o membro foi amputado (coto). Pode ser desencadeada com um simples toque, estímulo térmico ou mesmo haver dor espontânea em queimor ou choque.

Um mesmo paciente pode apresentar ambos os tipos de dor. É importante consultar um especialista para o diagnóstico preciso e encaminhamento do melhor tratamento para cada condição.

Dor no Amputado

Ao longo da vida, todas as pessoas estão sujeitas a acidentes ou a doenças que levem a perda de membros e partes do corpo. Frequentemente, após uma amputação, a sensação do membro ou parte do corpo perdida ainda persiste. Essa sensação é chamada de "fenômeno fantasma" e é provavelmente gerada pela manutenção, no esquema corporal presente em nosso sistema nervoso, do membro fisicamente perdido.

É possível dizer que há um mapa do corpo no cérebro que corresponde ao corpo físico. Quando há uma amputação, persiste o mapa cerebral, que continua gerando a sensação de presença do membro mesmo na sua ausência. Esse fenômeno é totalmente normal e pode estar acompanhado de vários outros, como a sensação de movimentação, aumento ou diminuição de tamanho ou comprimento do membro.

As porções do corpo que mais frequentemente estão associadas ao desenvolvimento do "fenômeno fantasma" são os membros superiores (braços, mãos e dedos) ou membros inferiores (pernas, pés e artelhos), mas também pode ocorrer em outras partes do corpo como na face (nariz), mamas e órgãos genitais.

O "fenômeno fantasma" é considerado fisiológico e não requer tratamento a não ser quando associado a sensações desagradáveis, como a dor no membro fantasma. A dor relacionada à amputações pode ser de dois tipos:

  • Dor no membro fantasma: Sensação desagradável na porção do membro que não mais existe.
  • Dor no coto de amputação: Relacionada ao local em que o membro foi amputado (coto). Pode ser desencadeada com um simples toque, estímulo térmico ou mesmo haver dor espontânea em queimor ou choque.

Um mesmo paciente pode apresentar ambos os tipos de dor. É importante consultar um especialista para o diagnóstico preciso e encaminhamento do melhor tratamento para cada condição.

Dor no Lesado Medular

A medula espinal é parte do sistema nervoso central que interliga o encéfalo aos órgãos e possibilita seu funcionamento. A lesão medular traz perdas de função nos mais variados órgãos e sistemas que dependem de sua inervação, como a movimentação do tronco e membros, a sensibilidade cutânea e profunda, a sensação de dor, o controle da micção, até manutenção da pressão arterial.

Frequentemente, os pacientes com lesões medulares graves apresentam paradoxalmente dor espontânea em porções do organismo que nem mesmo têm sensações ou função motora voluntária.

A dor no lesado medular é, em geral, de difícil manejo clínico e pouco responsiva a medicações orais ou endovenosas. Relaciona-se a sensações semelhantes ao fenômeno e à dor fantasma, pois apesar de haver a presença física do corpo, não há ligação com o cérebro, que é responsável em promover ações voluntárias e sensações conscientes.

A espasticidade também é parte das alterações medulares relacionadas à lesão, seja ele completa ou incompleta. Desenvolve-se lentamente após a lesão medular estabelecida, progredindo em intensidade e extensão. Causa movimentos involuntários, como o "clonus", repetição de contrações motoras, além da rigidez muscular que mantém posturas que muitas vezes impossibilitam o doente a sentar ou dificultam o higiene íntimo.

Dor no Lesado Medular

A medula espinal é parte do sistema nervoso central que interliga o encéfalo aos órgãos e possibilita seu funcionamento. A lesão medular traz perdas de função nos mais variados órgãos e sistemas que dependem de sua inervação, como a movimentação do tronco e membros, a sensibilidade cutânea e profunda, a sensação de dor, o controle da micção, até manutenção da pressão arterial.

Frequentemente, os pacientes com lesões medulares graves apresentam paradoxalmente dor espontânea em porções do organismo que nem mesmo têm sensações ou função motora voluntária.

A dor no lesado medular é, em geral, de difícil manejo clínico e pouco responsiva a medicações orais ou endovenosas. Relaciona-se a sensações semelhantes ao fenômeno e à dor fantasma, pois apesar de haver a presença física do corpo, não há ligação com o cérebro, que é responsável em promover ações voluntárias e sensações conscientes.

A espasticidade também é parte das alterações medulares relacionadas à lesão, seja ele completa ou incompleta. Desenvolve-se lentamente após a lesão medular estabelecida, progredindo em intensidade e extensão. Causa movimentos involuntários, como o "clonus", repetição de contrações motoras, além da rigidez muscular que mantém posturas que muitas vezes impossibilitam o doente a sentar ou dificultam o higiene íntimo.

Neuropatia Diabética

A diabetes mellitus é uma doença muito comum na atualidade e com ela pode haver desenvolvimento de disfunções em vários sistemas do organismo, incluindo o sistema nervoso. Entre outros órgãos, os nervos periféricos são geralmente afetados com o desenvolvimento da doença ao longo da vida e por isso manifesta-se mais frequentemente nos idosos.

Os nervos dos membros são responsáveis por levar os impulsos nervosos pela sensibilidade ao tato, pressão, temperatura e vibração, além de controlar os músculos e glândulas do suor, mantendo seu bom funcionamento.

A neuropatia periférica do diabetes ocorre mais frequentemente na extremidade dos nervos mais longos, como nas pernas e braços, mas também pode ocorrer no tórax, face e regiões genitais.

Neuropatia Diabética

A diabetes mellitus é uma doença muito comum na atualidade e com ela pode haver desenvolvimento de disfunções em vários sistemas do organismo, incluindo o sistema nervoso. Entre outros órgãos, os nervos periféricos são geralmente afetados com o desenvolvimento da doença ao longo da vida e por isso manifesta-se mais frequentemente nos idosos.

Os nervos dos membros são responsáveis por levar os impulsos nervosos pela sensibilidade ao tato, pressão, temperatura e vibração, além de controlar os músculos e glândulas do suor, mantendo seu bom funcionamento.

A neuropatia periférica do diabetes ocorre mais frequentemente na extremidade dos nervos mais longos, como nas pernas e braços, mas também pode ocorrer no tórax, face e regiões genitais.

Conheça o Núcleo de Movimentos Anormais e Dor do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Blog do Sírio-Libanês