Doenças da Bexiga e da Uretra: Saiba Mais

As bases do tratamento de distúrbios neurogênicos do trato urinário inferior são:

  • Proteção do aparelho urinário superior.
  • Melhora na continência urinária.
  • Melhora na qualidade de vida.
  • Restaurar a função normal do aparelho urinário inferior.
  • Considerar o contexto: deficiência do paciente, custo-benefício, dificuldade técnica e possíveis complicações para escolha do método.

Orientações para tratamento conservador

  • Proteger aparelho urinário superior.
  • Tratamento de hiperatividade detrusora com anticolinérgicos.
  • Reabilitação e neuromodulação em casos selecionados.
  • Coletores externos podem reduzir a incontinência para uma situação socialmente aceitável.
  • Qualquer método de micção assistida deve ser utilizado com grande cautela.

Orientações para tratamento conservador não invasivo

  • Cateterismo intermitente é o tratamento de escolha para o paciente que não consegue esvaziar a bexiga.
  • Os pacientes devem ser bem instruídos sobre a técnica e riscos inerentes ao cateterismo intermitente.
  • Técnica asséptica é a técnica de escolha.
  • Tamanho do cateter 12 -14 Fr.
  • Frequência de cateterismo 4 – 6 vezes ao dia.
  • Volume vesical menor que 400 ml e resíduo pós miccional baixo.
  • Cateteres suprapúbicos em caso de exceção, sob controle rigoroso e com troca frequente dos cateteres (silicone cada 2 -4 semanas e látex cada 1 – 2 semanas).
  • Autocateterismo intermitente (descrito acima).
  • Injeção de toxina botulínica é a droga mais promissora para uso intravesical e redução de hiperatividade.
  • Eletro estimulação intravesical pode ser útil em alguns pacientes.
  • Esfincterotomia a laser é a técnica padrão para tratamento da dissinergia.
  • Para pacientes sem condições cirúrgicas a esfincterotomia por toxina botu​línica poderia ser realizada. Stents uretrais apresentam índice elevado de complicações.
  • Plugues uretrais têm eficácia pequena a longo prazo.

Saiba mais sobre as doenças da bexiga e da uretra

  • Cistite intersticial.
  • Estenose de uretra.
  • Incontinência urinária feminina.
  • Incontinência urinária masculina.
  • Distúrbios da micção em mulheres.
  • Divertículos uretrais.
  • Fístulas urinárias.
  • Tratamentos cirúrgicos de incontinência urinária.