- Home › Blog › Cardiologia › Infarto fulminante: o que é e quais são os principais sintomas
Infarto fulminante: o que é e quais são os principais sintomas
Descubra o que é o infarto fulminante, seus principais sintomas e como prevenir essa condição grave. Atendimento especializado no Sírio-Libanês.
Dr. Luiz Francisco Cardoso
20/02/2022 · 1 min de leitura
O infarto fulminante, também conhecido como infarto agudo do miocárdio, é uma condição médica grave que ocorre quando o fluxo de sangue que deveria nutrir o coração é interrompido abruptamente.
Essa interrupção, geralmente causada pela obstrução de uma artéria coronária por uma placa de gordura, impede que o oxigênio e os nutrientes essenciais cheguem ao músculo cardíaco. Sem esse suprimento vital, as células do coração começam a morrer rapidamente, levando a danos potencialmente irreversíveis no tecido cardíaco.
Essa condição é extremamente perigosa e pode ser fatal em pouco tempo se não houver uma intervenção médica imediata. O infarto fulminante é frequentemente associado à dor intensa e opressiva no peito, o sintoma mais amplamente reconhecido.
Entretanto, o infarto pode se manifestar de maneiras menos conhecidas e mais sutis, o que pode dificultar o diagnóstico precoce e aumentar o risco de complicações graves.
Além da dor no peito, outras manifestações do infarto podem incluir sintomas como falta de ar, suor excessivo, cansaço extremo e até mesmo uma sensação inexplicável de ansiedade ou angústia.
O infarto fulminante pode levar à morte súbita devido a uma arritmia chamada fibrilação ventricular, que ocorre quando o coração não recebe oxigênio suficiente por causa da obstrução de uma artéria que o irriga. Essa arritmia interrompe subitamente os batimentos cardíacos, e pode ser revertida rapidamente por meio de um choque elétrico aplicado por um desfibrilador.
Os sintomas menos comuns, quando não identificados e tratados rapidamente, podem resultar em danos significativos ao músculo cardíaco, comprometendo a capacidade de funcionamento do coração. Portanto, o reconhecimento dos sinais e a busca imediata por atendimento médico são cruciais para aumentar as chances de sobrevivência e minimizar os danos causados por um infarto fulminante.
O que é infarto fulminante?
O infarto fulminante é um tipo de ataque cardíaco extremamente grave que ocorre de forma súbita e devastadora, representando uma emergência médica crítica.
Nesse tipo de infarto, a obstrução do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, responsáveis por fornecer oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco, acontece de maneira abrupta. Essa interrupção impede que o coração receba o oxigênio necessário para manter suas funções vitais, resultando em lesões no tecido cardíaco que podem ser irreversíveis.
Quando o fluxo sanguíneo é interrompido, o músculo cardíaco começa a sofrer danos rapidamente, e esses danos podem se tornar permanentes se não houver uma intervenção médica imediata. A condição é extremamente perigosa, com risco elevado de morte súbita se o tratamento não for iniciado prontamente.
Relatos na literatura médica indicam que cerca de 20% dos casos de infarto são descritos como “silenciosos”, conforme explica o cardiologista Dr. Luiz Francisco Cardoso, superintendente de pacientes internados no Hospital Sírio-Libanês.
Os infartos silenciosos são particularmente preocupantes porque, diferentemente dos infartos típicos, frequentemente caracterizados por uma dor intensa e aguda no peito, eles podem se manifestar com sintomas menos óbvios e, portanto, mais difíceis de serem reconhecidos imediatamente.
No entanto, o termo “silencioso” pode ser enganoso, já que esses infartos, embora não apresentem os sintomas mais conhecidos, ainda assim apresentam sinais de alerta que incluem: falta de ar, cansaço extremo, suor repentino, sensação de desmaio, entre outros.
A diferença está na natureza desses sinais, que diferem dos sintomas mais comuns associados aos infartos tradicionais, como a dor intensa no peito que irradia para o braço esquerdo. Por essa razão, a detecção precoce e o rápido acesso ao tratamento são fundamentais para reduzir os riscos e evitar danos graves ao coração.
Sintomas de infarto: quais são os sinais de alerta?
O sinal de infarto mais conhecido é a dor no peito que irradia para os braços, costas, queixo ou mandíbula. Essa dor costuma ser intensa e prolongada, muitas vezes acompanhada de sudorese, náusea e tontura.
No entanto, nos infartos ditos “silenciosos”, esses sinais podem não estar presentes, dificultando a percepção do ataque cardíaco.
Segundo o Dr. Cardoso, os sintomas menos conhecidos, mas que podem indicar um infarto, incluem falta de ar, suor repentino, cansaço extremo, sensação de desmaio, alterações no ritmo cardíaco e uma sensação geral de angústia. Esses sintomas são especialmente preocupantes porque podem ser facilmente atribuídos a outras condições menos graves, atrasando o tratamento.
A presença desses sintomas é mais comum em determinados grupos de pacientes. Mulheres na menopausa, por exemplo, ou aquelas com histórico de hipertensão, são mais propensas a apresentar sintomas atípicos.
Pacientes idosos e diabéticos também são grupos de risco, já que, nesses casos, os sinais de infarto podem ser ainda mais sutis, tornando a identificação e o tratamento precoce ainda mais desafiadores. Segundo o Dr. Cardoso, “perceber que um infarto está ocorrendo nem sempre é fácil. Atendemos muitos pacientes que nos procuram semanas após terem um infarto, quando já houve grandes perdas de músculo cardíaco”.
Sintomas de infarto feminino: atenção redobrada
Os sintomas de infarto em mulheres podem ser significativamente diferentes dos sintomas clássicos observados em homens, requerendo uma atenção redobrada. Enquanto o sintoma mais comum de um infarto em homens é a dor intensa no peito, as mulheres muitas vezes experimentam uma série de sinais que podem ser mais sutis e menos reconhecíveis como indicadores de um ataque cardíaco.
Em vez da dor aguda no peito, as mulheres podem apresentar sintomas como falta de ar, cansaço extremo, náusea e suor excessivo, que muitas vezes são subestimados ou atribuídos a outras causas.
Esses sintomas podem facilmente ser confundidos com sinais de estresse, ansiedade, distúrbios gastrointestinais ou outras condições menos graves, o que pode levar a um atraso no diagnóstico e, consequentemente, no tratamento. Esse atraso é perigoso, pois cada minuto conta na prevenção de danos permanentes ao músculo cardíaco durante um infarto.
A falta de reconhecimento dos sintomas atípicos pode resultar em complicações mais graves, que poderiam ser evitadas com um diagnóstico precoce.
As mulheres, especialmente aquelas que estão na menopausa ou que apresentam fatores de risco como hipertensão, diabetes ou histórico familiar de doenças cardíacas, são mais propensas a apresentar infartos silenciosos. Nesses casos, os sinais de alerta podem ser tão sutis que passam despercebidos, aumentando o risco de danos severos ao coração ou até mesmo morte súbita.
É importante destacar que a presença de sintomas como dor nas costas, mandíbula ou braços, sensação de indigestão e fadiga incomum também são mais comuns em mulheres e podem ser sinais de um infarto iminente.
É fundamental que as mulheres estejam cientes dessas diferenças e busquem ajuda médica imediata ao perceber qualquer um desses sintomas. A conscientização e o reconhecimento dos sinais de infarto feminino são essenciais para garantir que o tratamento seja administrado o mais rápido possível, minimizando os riscos de complicações graves e aumentando as chances de recuperação completa.
Tadalafila pode causar infarto?
O uso de medicamentos como a tadalafila, frequentemente prescrita para tratar a disfunção erétil, pode estar associado a um risco aumentado de infarto, especialmente em pacientes com condições cardíacas preexistentes.
Embora a tadalafila seja geralmente segura para a maioria dos homens, a combinação desse medicamento com certas condições de saúde pode elevar o risco de eventos cardíacos adversos.
A tadalafila age relaxando os vasos sanguíneos e aumentando o fluxo de sangue para o pênis, facilitando a ereção. No entanto, esse efeito vasodilatador também pode causar uma queda súbita na pressão arterial.
Para a maioria dos indivíduos, essa redução é temporária e não apresenta problemas significativos. Contudo, para pessoas que já têm problemas cardíacos ou que estão tomando medicamentos que também afetam a pressão arterial, essa queda pode ser mais pronunciada e potencialmente perigosa.
Em combinação com outros fatores de risco, como hipertensão, diabetes ou o uso de nitratos (medicamentos frequentemente prescritos para angina), a queda abrupta na pressão arterial pode desencadear um infarto. A interação entre a tadalafila e esses fatores pode sobrecarregar o sistema cardiovascular, provocando uma redução súbita do fluxo sanguíneo ao coração, o que pode resultar em um ataque cardíaco.
Portanto, é crucial que qualquer pessoa com histórico de problemas cardíacos ou que esteja em tratamento para doenças cardíacas consulte um cardiologista antes de iniciar o uso de tadalafila ou qualquer outro medicamento para disfunção erétil.
O cardiologista pode avaliar o risco individual, considerando o estado geral de saúde e as condições pré-existentes, e fornecer orientações adequadas para minimizar os riscos associados. A comunicação aberta com o profissional de saúde e a adesão às recomendações médicas são fundamentais para garantir a segurança ao utilizar medicamentos que podem impactar o sistema cardiovascular.
Tratamento do infarto no Hospital Sírio-Libanês
O tratamento de um infarto fulminante deve ser imediato e eficiente para minimizar os danos ao músculo cardíaco. No Hospital Sírio-Libanês, o diagnóstico de infarto é feito com uma combinação de avaliação clínica dos sintomas, exames laboratoriais (como a dosagem de enzimas cardíacas) e eletrocardiograma, um exame que registra a atividade elétrica do coração.
A rapidez no diagnóstico é crucial para a eficácia do tratamento.
Um dos procedimentos mais comuns para tratar um infarto é a angioplastia primária, também conhecida como cateterismo, que desobstrui a artéria bloqueada e restabelece o fluxo sanguíneo para o coração.
No Sírio-Libanês, o serviço de pronto atendimento cardiovascular possui indicadores de qualidade que superam as recomendações internacionais para o tempo porta-ECG (tempo entre a chegada do paciente e a realização do eletrocardiograma) e o tempo porta-balão (tempo entre a chegada e a realização da angioplastia).
Esses indicadores são vitais para garantir que os pacientes recebam o tratamento mais rápido e eficaz possível.
Além disso, o Centro de Acompanhamento da Saúde e Check-up do Sírio-Libanês oferece um programa completo para identificar e controlar fatores de risco para infarto, como diabetes, hipertensão e colesterol alto.
Para pacientes com maior risco de infarto, são recomendadas medidas preventivas que incluem parar de fumar, a prática regular de exercícios físicos e, quando necessário, o uso de medicamentos. Essas ações são fundamentais para reduzir a probabilidade de um ataque cardíaco e garantir uma vida mais saudável.
Procure sempre um cardiologista qualificado em caso de suspeita de infarto. No Sírio-Libanês, você encontra a melhor estrutura para prevenção e tratamento de doenças cardíacas, com profissionais altamente capacitados para oferecer o cuidado necessário em emergências cardiovasculares.
Texto atualizado em 25 de Fevereiro de 2025