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Três informações sobre autismo que todo mundo precisa saber
Sírio-Libanês
Conhecer melhor sobre um assunto é uma das formas mais eficazes de aumentar a conscientização, educar a população e consequentemente promover maior acolhimento. Por isso, falar sobre o autismo, ou melhor, o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) é tão importante.
Quer conhecer mais sobre o tema? Separamos três perguntas comuns sobre o tema e respondemos elas para você.
1) O que é o autismo?
O autismo ou melhor, o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), é uma condição que reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. Trata-se de um transtorno abrangente em termos de apresentação e níveis de severidade fato pelo qual se usa o termo “espectro”, tendo pessoas que precisam de nível elevado de suporte e outras um suporte mínimo.
O TEA não tem cura, sendo assim, uma vez devidamente diagnosticado esse indivíduo apresentará o diagnóstico por toda vida. Porém, intervenções com equipe multidisciplinar, principalmente de início precoce ajudam no desenvolvimento para que esse indivíduo possa ter uma melhor qualidade de vida.
2) Quais os principais comprometimentos na pessoa com TEA?
Podem apresentar diferenças em suas manifestações comportamentais, porém é necessário para o diagnóstico que haja déficits na comunicação e na interação social; repertório restrito de interesses e atividades associado a padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados.
3) Quais são os sinais de autismo na infância?
Não manter contato visual;
Não atender quando chamado pelo nome;
Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise quando algo sair do esperado;
Não brincar com brinquedos de forma convencional;
Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
Não compartilhar seus interesses e atenção apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo;
Girar objetos sem uma função aparente;
Não imitar;
Não brincar de faz-de-conta;
Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial que podem ser auditivas, visuais, contato/tato, texturas.
O diagnóstico de TEA pode vir da suspeita de um pediatra e do posterior encaminhamento para especialistas no assunto, mas o cuidado e acolhimento do espectro precisa acontecer de todo o entorno do paciente. O tratamento multidisciplinar é imprescindível e faz a diferença na socialização da criança na sociedade. Por isso, converse com seu médico, busque informações e compartilhe conhecimento com todos ao redor.
O Hospital Sírio-Libanês conta em seu corpo clínico com equipes multidisciplinares experientes para diagnosticar o TEA e tratá-lo com todo o cuidado necessário. O Núcleo de Cannabis Medicinal do Sírio-Libanês também atua com o objetivo de promover educação e o tratamento de TEA e uma série de outras doenças cuja Cannabis medicinal pode aliviar e ajudar a tratar os sintomas.