Reprodução Assistida: conheça mais sobre os tratamentos

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As possibilidades de tratamento vão desde procedimentos simples até os de alta complexidade.

Reprodução Assistida

Para auxiliar os casais que estão com dificuldades de engravidar, a medicina oferece diversas técnicas de reprodução assistida. A indicação do que é melhor para cada caso leva em conta os diagnósticos sobre as causas da infertilidade.

  • Fertilização in vitro
  • Inseminação intrauterina
  • Relação sexual programada

Procedimentos cirúrgicos

Algumas doenças podem influenciar direta ou indiretamente a fertilidade e o resultado dos tratamentos de reprodução assistida. Dentre elas destacam-se a endometriose, alguns tipos de miomas, pólipos, sinéquias, hidrossalpinge etc.

Habitualmente, os procedimentos cirúrgicos são realizados por via endoscópica (histeroscopia ou laparoscopia). A equipe médica responsável pelo Centro de Reprodução Assistida do Sírio-Libanês é altamente capacitada para realização dessas cirurgias.

A laparoscopia é largamente usada em cirurgias ginecológicas, especialmente as que tratam problemas relacionados à fertilidade, como endometriose, má-formação no útero, trompas obstruídas ou inchadas e miomas. Trata-se de uma cirurgia pouco incisiva, feita em ambiente hospitalar, sob anestesia geral e com rápida recuperação da paciente.

  • Endometriose
  • Miomectomia
  • Pólipo

Técnicas laboratoriais

Diversas técnicas laboratoriais podem ser utilizadas nos tratamentos de fertilização, aumentando seu sucesso.

FIV clássica e ICSI

A fertilização in vitro está indicada para falha de tratamento de baixa complexidade, casais sorodiscordantes, endometriose, obstrução tubária ou alteração seminal.

No laboratório, pode ser realizada a fertilização in vitro clássica ou a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). Na FIV clássica os espermatozoides móveis (após o processamento do sêmen) são colocados ao redor do óvulo em uma placa para que ocorra a fecundação.

A ICSI (da sigla, em inglês, intra cytoplasmic sperm injection) é uma técnica muito parecida com a FIV clássica. Mas, em vez de deixar que os espermatozoides fecundem naturalmente o óvulo na proveta de vidro, é realizada, como o nome sugere, uma injeção de espermatozoide diretamente no óvulo, para forçar a fecundação. É indicada quando os homens apresentam problemas sérios em suas células reprodutivas (pequena quantidade, ausência – a azoospernia –, má-formação ou falta de movimentação dos espermatozoides).

Mulheres com problemas na camada externa dos óvulos (zona pelúcida) também podem se beneficiar da ICSI. Quando essa camada, parecida com uma gelatina, é muito espessa, ela pode criar uma resistência a mais à fecundação. A injeção de espermatozoides elimina esse fator.

Biópsia do embrião

PICSI

A PCSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides fisiológica) é uma variação da ICSI que conta com o auxílio de uma substância chamada ácido hialurônico. Trata-se de um recurso laboratorial usado no tratamento de fertilização in vitro que seleciona os espermatozoides com menor taxa de fragmentação de DNA espermático para serem injetados no óvulo.

O esperma é colocado em uma placa laboratorial, semelhante a um prato, com uma substância parecida com a que é encontrada na camada externa dos óvulos. Essa substância atrai os espermatozoides de melhor qualidade que, depois, são isolados e encaminhados para a fertilização.

Fertilidade masculina

Além das técnicas de reprodução assistida, como inseminação intrauterina, fertilização in vitro (FIV) e injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), os homens também podem recorrer a:

Cirurgia de retirada de espermatozoides

Quando o homem não apresentar espermatozoides no sêmen ejaculado técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas. O material é avaliado imediatamente pelos embriologistas, que conseguem identificar os espermatozoides que serão utilizados na ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides).

Procedimentos cirúrgicos:

  • PESA – Aspiração percutânea de espermatozoides do epidídimo: Trata-se de um método de extração de espermatozoides por aspiração do fluido epididimário por via percutânea e com agulha fina.
  • MESA – Aspiração microcirúrgica de espermatozoides do epidídimo: É um método de extração de espermatozoides por aspiração do fluido epididimário por microcirurgia aberta
  • TESA – Aspiração percutânea de espermatozoide do testículo: técnica de obtenção de espermatozoides por aspiração de parênquima testicular com agulha, por via percutânea.
  • TESE – Extração de espermatozoides do testículo: obtenção de espermatozoides por extração de parênquima testicular por cirurgia aberta, a olho nu.
  • Micro-TESE – Microdissecção Testicular: técnica semelhante a TESE porém com visão direta e ampliada dos túbulos seminíferos com auxílio do microscópio cirúrgico, resultando numa chance maior de identificar áreas contendo espermatogênese ativa, que são extraídas.

Tratamento da azoospermia

Casais sorodiscordantes

São considerados casais sorodiscordantes ou sorodivergentes aqueles em que somente um dos parceiros tem alguma doença infectocontagiosa que pode ser transmitida por via sexual, impedindo a reprodução por vias naturais, sem que haja risco de contaminação pelo parceiro não infectado. As doenças mais frequentes são hepatite B, hepatite C, HTLV I (vírus linfotrópico da célula humana, causador de doenças degenerativas do sistema neurológico ou leucemia) e HIV (aids).

Nos casos de hepatite B, a segurança na concepção é obtida pela vacinação do parceiro não infectado. Pessoas com HTLV, hepatite C e HIV devem estar com a doença controlada e baixa carga viral. Se forem homens, o sêmen pode ser purificado e as técnicas de reprodução assistida (inseminação intrauterina ou fertilização in vitro) vão permitir que a concepção seja realizada com segurança.

Quando a mulher é positiva, a principal preocupação é com o risco de transmissão vertical (da mãe para o bebê). Assim, sus condição clínica e estabilidade da doença devem ser avaliados por um infectologista.

Com o uso de técnicas de fertilização assistida, eles também podem ser pais.

Doação de óvulos

Muitas mulheres não podem mais gerar embriões com seus próprios óvulos. Lesões sérias nos ovários, em função de endometriose, cirurgias e tratamentos oncológicos, por exemplo, menopausa precoce ou baixa qualidade dos óvulos são alguns dos fatores que podem causar o problema.

A solução para essas mulheres é recorrer à ovodoação. Dessa forma, o casal recebe óvulos de uma doadora anônima, que são fecundados com espermatozoides do homem. Os embriões são, então, transferidos para o útero da mulher. Gravidez, parto e amamentação correm normalmente.

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O serviço de Especialidades Médicas Sírio-Libanês reúne equipes médicas e equipes multidisciplinares especializadas, trabalhando de forma integrada para oferecer o que há de melhor em diagnósticos e tratamentos, promoção de saúde, qualidade de vida e planos de cuidados centrados no paciente.

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