- Home ›
- Sobre o Sírio-Libanês
Sociedade Beneficente de Senhoras
Nosso propósito, visão e valores
Propósito
Vida plena e digna
Visão
Excelência em filantropia e saúde de alta complexidade na América Latina
Valores
SER: Solidariedade, Excelência e Resultado
Nossa história
Tudo começou em 28 de novembro de 1921, durante uma reunião na casa de dona Adma Jafet.
Um grupo de amigas da colônia sírio-libanesa tinha nas mãos algumas dezenas de contos de réis e um grande sonho: construir um hospital à altura de São Paulo, como forma de retribuir o acolhimento encontrado na cidade.
Naquele encontro, elas fundaram a Sociedade Beneficente de Senhoras e saíram em busca de apoios para concretizar o sonho de construção do Sírio-Libanês.
Recrutaram voluntárias, organizaram eventos beneficentes e visitaram escritórios de empresários para conseguir donativos.
O início
Com ajuda financeira de um grupo de doadores, as obras do primeiro prédio do Sírio-Libanês começaram em 1931, numa colina até então pouco habitada da região da Bela Vista.
“Foi em boa hora que tomamos a nosso cargo erguer este edifício sob o céu límpido do Brasil. Deus nos ajude a realizar as nossas aspirações, a servir à nação, a fazer obra útil à humanidade”, disse dona Adma no discurso de lançamento da pedra fundamental.
Em 1937, chegaram os primeiros equipamentos. No ano seguinte, a Sociedade realizou sua primeira reunião dentro do edifício. Em 1941, já se marcava a data da inauguração.
A coletividade sírio-libanesa, enfim, escreveria uma página importante de sua história no Brasil.
Projeto adiado
Quando estava praticamente pronto, o prédio do Sírio-Libanês foi requisitado pelo governo do estado para que ali fosse instalada a escola preparatória de cadetes de São Paulo.
A conjuntura internacional era a da Segunda Guerra Mundial (1939-45). O Exército decidira criar novas escolas preparatórias para atender à grande procura pela carreira.
Dessa forma, por meio de um decreto, o edifício que estava sendo preparado para ser um centro de saúde se transformou num espaço militar por quase 20 anos.
A retomada
Inconformadas com a decisão do governo, as integrantes da Sociedade Beneficente de Senhoras continuaram se reunindo com o objetivo de ter de volta o edifício.
Dona Adma Jafet liderou várias tentativas, mantendo contatos com diversas autoridades. Depois de uma série de entendimentos, finalmente o governo se comprometeu a construir uma nova escola de cadetes em Campinas (SP) e devolveu o espaço à Sociedade Beneficente de Senhoras, em 1959.
No entanto, a adaptação das instalações para uma escola militar desvirtuou completamente o projeto original. Era preciso começar de novo, reconstruir o que havia sido alterado, comprar novos equipamentos e contratar pessoas.
Dona Adma, infelizmente, não pôde ver a vitória final do seu sonho de vida. Ela morreu em 1956, mas passou para sua filha, Violeta Basílio Jafet, a perseverança com o projeto.
Em março de 1960, dona Violeta assumiu a presidência da Sociedade. Ela chamou as contemporâneas de sua mãe, congregou novas aliadas e convocou empresários e médicos para aconselhá-las, entre eles dr. Daher Elias Cutait, que se tornaria diretor clínico do Sírio-Libanês.
“A ideia era formar um hospital que tivesse pobres e ricos, gratuitos e pagantes, para que os pagantes pudessem também pagar as despesas dos menos favorecidos”, lembra dona Violeta Jafet, hoje presidente honorária da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês.
Ideais
O Sírio-Libanês foi inaugurado oficialmente em 15 de agosto de 1965. A Sociedade Beneficente de Senhoras continuava, ao mesmo tempo, seu trabalho incansável para arrecadar fundos para a construção e a atualização dos equipamentos, enquanto o dr. Daher se empenhava em dar uma estrutura médica de excelência à instituição. Convidou colegas do Hospital das Clínicas, muitos, como ele, respeitados professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), para fazer parte do corpo clínico.
Desde então, o trabalho da Sociedade Beneficente de Senhoras foi pautado pelos ideais de humanismo, pioneirismo e excelência.
O Sírio-Libanês foi o primeiro hospital do país a implantar uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em 1971, e o primeiro do hemisfério sul a realizar uma cirurgia por microcâmera, com paciente em São Paulo e cirurgião em Baltimore (EUA).
Ensino e pesquisa
Criada em 1978 pelo médico e professor Daher Cutait como Centro de Estudos e Pesquisa, a área de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês foi reinaugurada em 2003 e promove atualmente conhecimento em programas de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, programas de residências médicas e multiprofissionais, cursos de atualização (continuados e de curta duração), Ensino a Distância (EAD), estágios, seminários e reuniões científicas.
As especializações são voltadas para desenvolvimento de competências, ganho de conhecimentos e habilidades e postura crítica para o melhor cuidado do paciente. Em 2020, 734 alunos participaram de 27 turmas de pós lato sensu.
No stricto sensu, o hospital oferece mestrado e doutorado acadêmicos em ciências da saúde e mestrado profissional em gestão de tecnologia e inovação em saúde. O último é ministrado em parceria com o Ministério da Saúde e aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O hospital já formou 79 mestres e 32 doutores. Atualmente, tem 77 estudantes de mestrado e 74 de doutorado. Neste ano, o hospital passa a oferecer duas bolsas de doutorado e duas de pós-doutorado por ano até 2024.
O hospital mantém parcerias nacionais e internacionais de estudos em diferentes áreas desde 2008, quando foi criada a Diretoria de Pesquisa. Entre 2019 e 2020, 610 artigos científicos foram publicados. Os estudos tiveram ainda cerca de 16 mil citações entre 2019 e 2020 e outras 1.926 até março de 2021.
Para contribuir com a melhoria das graduações, o hospital mantém parcerias com escolas médicas. Tem ainda um amplo programa de residência médica e multiprofissional.
Responsabilidade social
Linha do Tempo